A 18 de junho surgiu um surto de COVID-19 no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS) em Reguengos de Monsaraz.
Na sequência deste surto morreram 18 pessoas, 16 eram utentes do lar.
Em entrevista à TVI a esposa e a filha de um dos idosos que faleceu na sequência deste surto, José Falcato, afirmam que ainda esperam uma explicação do lar e que podem vir a avançar com uma queixa em tribunal para que se faça justiça.
A família de José Falcato relata situações de desidratação do idoso, falta de limpeza e poucos funcionários na instituição, ainda antes do surto.
Luís Falcato, filha do utente, refere à TVI que “havia poucos [funcionários] e era muita gente naquela casa. Eu ia todas as semanas ver o meu pai e ele nunca bebia água, ia lá com o meu irmão e obrigávamo-lo sempre a beber água. Eles não estavam muito limpos, o meu pai estava sempre sujo”.
A família queixa-se ainda da total falta de informação, sendo que o idoso foi transportado em estado grave para o Hospital do Espírito Santo de Évora e veio a falecer no dia seguinte, mas só três dias depois o corpo foi entregue à família.
Esta é primeira reação de familiares dos idosos que morreram no lar de Reguengos de Monsaraz.