O Governo decidiu abranger os colégios privados no programa de rastreios à covid-19, após a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) ter acusado o Governo de “discriminar” alunos e docentes dos colégios.
Um comunicado conjunto dos ministérios da Educação, Saúde e Segurança Social, esclarece que o processo de testagem vai ser feito em “todos os estabelecimentos de ensino e respostas sociais de apoio à infância”.
Segundo avança o JN, no comunicado supracitado lê-se que após as orientações da Direção-Geral de Saúde, divulgadas na segunda-feira, e da autorização de despesa (quase 20 milhões de euros) aprovada no Conselho de Ministros extraordinário de domingo, o “Ministério da Educação e Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social irão implementar o processo de testagem em todos os estabelecimentos de ensino e respostas sociais de apoio à infância”.
A DGS revelou esta quarta-feira que professores, educadores e funcionários de creches e escolas públicas, privadas e do ensino cooperativo vão ser incluídos na fase do processo de vacinação.
O PSD e CDS acusaram o Governo de “discriminação” por ter excluído dos testes de diagnóstico alunos e docentes de estabelecimentos privados.
Recorde-se que, segundo as orientações da DGS, prevê-se que todos os professores, educadores e funcionários de creches a secundárias sejam testados à covid-19 no regresso às aulas presenciais. No caso dos alunos, só os do ensino secundário serão abrangidos pelo plano e os menores terão de ter uma autorização assinada pelos encarregados de educação para serem testados.