Tal como a Rádio Campanário noticiou esta manhã, Os viajantes que entrem na Bélgica oriundos do Alentejo e do Algarve serão sujeitos a “maior vigilância” devido à pandemia da COVID-19, segundo o website do Ministério dos Negócios Estrangeiros belga, que não especifica as medidas a aplicar.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, já se pronunciou sobre esta matéria exigindo que a Bélgica retire o Alentejo e o Algarve da lista de áreas consideradas arriscadas, sujeitando viajantes destas regiões a “maior vigilância”, segundo noticia avançada pela agência Lusa.
O chefe da diplomacia portuguesa, falando aos jornalistas em Bruxelas após a reunião com os seus homólogos da União Europeia (UE) disse “para mim, foi com surpresa que, hoje de manhã, […] tive conhecimento do aviso publicado no ‘site’ do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Bélgica que, não só identificava as freguesias da área de Lisboa, como também as regiões do Alentejo e do Algarve”.
Augusto Santos Silva disse que, “mal reparou” nesta situação, contatou o embaixador português em Bruxelas, a embaixadora belga em Lisboa e falou com o seu homólogo belga, sendo que nenhum tinha conhecimento da inclusão.
Adiantou ainda que “[O ministro belga] prometeu-me que iriam identificar e reagir. Não sei se a esta hora está identificado e corrigido, mas espero que sim”.
A região do Alentejo e do Algarve juntam-se então, ainda que numa categoria menos grave, às 19 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa que estão em estado de calamidade, o que obriga os seus residente a fazerem obrigatoriamente um teste à covid-19 e quarentena à chegada à Bélgica.