A situação de pré-rutura de muitas unidades do Serviço Nacional de Saúde está a agravar-se.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que está sob maior pressão. Na quarta-feira, os hospitais da região tinham internados 1.721 doentes COVID, dos quais 1.508 encontram-se em enfermaria e 212 em cuidados intensivos. Alguns doentes têm vindo a ser transferidos para outras zonas do país, menos pressionadas, mas essa solução de recurso está em risco com o aumento generalizado de casos a nível nacional.
A região Norte avisa que o ininterrupto crescimento de novas infeções poderá obrigar os seus hospitais a fecharem portas às transferências vindas de outras zonas. A Norte estão neste momento internados 979 doentes COVID em enfermaria e 227 em cuidados intensivos.
Também no Centro há níveis de ocupação elevados, com 825 doentes COVID internados, a que se somam 104 em cuidados intensivos.
Já no Alentejo a Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA), a 12 de janeiro, a taxa de ocupação de doentes COVID em enfermaria era de 91,4% e de 93,3% em cuidados intensivos, bastante mais alta do que os 75% de há uma semana.
(Fonte: Jornal Expresso)