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COVID-19: Médicos das Forças Armadas estão a prestar apoio ao Hospital de Beja após surto

Quatro médicos militares das Forças Armadas estão a prestar apoio ao hospital de Beja, desde o passado dia 8, na sequência do surto de COVID-19 registado na unidade, que infetou 36 profissionais, foi hoje revelado.

Em comunicado divulgado hoje, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) explicou tratar-se de quatro médicos militares do Hospital das Forças Armadas, da Marinha, do Exército e da Força Aérea Portuguesa.

“Estes médicos, cirurgiões gerais militares, integraram a escala do Serviço de Urgência de Cirurgia Geral” do Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, integrado na Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA).

Segundo o EMGFA, os militares estiveram de escala, “realizando turnos de 24 horas”, na passada quinta-feira, assim como, já esta semana, na segunda e terça-feira e no dia de hoje.

“Ainda em apoio ao hospital, o Estado-Maior-General das Forças Armadas disponibilizou o Hospital das Forças Armadas para receber doentes que necessitem de intervenção cirúrgica urgente”, pode ler-se no comunicado.

Este empenhamento, indicou, decorre até esta quinta-feira e resulta de um pedido da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil ao Estado-Maior-General das Forças Armadas.

O surto de COVID-19 no Hospital José Joaquim Fernandes foi identificado no dia 24 de setembro e infetou um total de 36 profissionais, 17 deles enfermeiros, nove médicos, seis assistentes operacionais, dois assistentes técnicos e dois técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica, de acordo com a ULSBA.

A situação, que levou à realização de cerca de 1.200 testes à covid-19, fez ainda com que um total de quase 60 profissionais da unidade hospitalar tivesse de ficar em vigilância ativa com isolamento profilático de 14 dias.

Em comunicado publicado na sua página de Internet, na terça-feira, consultado hoje pela agência Lusa, o conselho de administração da ULSBA revelou que, dos 36 profissionais infetados, 19 já recuperaram da doença (nove enfermeiros, sete médicos, dois assistentes operacionais e um assistente técnico).

A informação atualizada dá conta de que o surto na unidade hospitalar contabiliza ainda 17 casos ativos, enquanto as pessoas em vigilância ativa com isolamento profilático passaram a ser sete.

A atividade cirúrgica de urgência mantém-se em funcionamento e decorrem “com normalidade” as consultas de especialidade e outros atos médicos e de enfermagem e exames, segundo a ULSBA.

(Fonte: Agência Lusa)

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