O Município de Grândola divulgou esta quinta-feira, dia 30 de abril, que vai criar um Banco Solidário de Apoio Alimentar dirigido às pessoas e famílias “mais vulneráveis e desprotegidas” do concelho, devido à COVID-19.
Em comunicado, a autarquia refere que esta iniciativa “integra-se no conjunto das medidas excecionais que a Câmara Municipal tem vindo a executar para conter a pandemia de COVID 19 e minimizar o seu impacto junto das populações”, e conta ” com a colaboração dos vários parceiros da Rede Social e de algumas superfícies comerciais do ramo alimentar de todo o concelho que, prontamente, aceitaram contribuir”.
Em declarações à Agência Lusa, a Vice-Presidente da Câmara, Carina Batista, explicou que “Esta iniciativa resulta de um número que tem tendência a crescer de famílias que viram os seus rendimentos baixarem drasticamente devido à pandemia e que recorrem ao município solicitando ajuda”.
“As pessoas e famílias que necessitem deste apoio podem dirigir-se à câmara municipal ou são sinalizadas por várias entidades, como a segurança social, instituições e agrupamentos de escolas. Adicionalmente, devido à pandemia, surgirão pessoas que tinham a sua vida financeira equilibrada e não precisavam de recorrer a este tipo de ajuda”, acrescentou.
A entrega dos bens alimentares “será feita por equipas no terreno”, principalmente à “ população mais idosa ou de risco que não pode sair de casa” ou “recorrendo diretamente ao Banco Solidário de Apoio Alimentar”.
