De acordo com os dados do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, entre 22 e 28 de dezembro, apenas 61% dos casos notificados foram isolados em menos de 24 horas, quando na semana anterior este valor estava nos 84%
A variante Ómicron é responsável por 82,9% das infeções registadas quarta-feira no país, avança a análise de risco da pandemia, que alerta para os “sinais de pressão” na capacidade de rastreamento de contactos de casos de covid-19.
“Desde 6 de dezembro, tem-se verificado um crescimento exponencial na proporção de casos prováveis da variante Omicron, tendo atingido uma proporção estimada de 82,9% no dia 29 de dezembro”, referem as “linhas vermelhas” da pandemia da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).
Segundo o relatório esta sexta-feira divulgado, entre 22 e 28 de dezembro, 61% dos casos notificados foram isolados em menos de 24 horas, quando na semana anterior este valor estava nos 84%.
“A capacidade de rastreamento de contactos de casos revela sinais de pressão”, alerta o documento.
De acordo com as “linhas vermelhas”, nos últimos sete dias foram realizados mais de 1,5 milhões de testes da covid-19, enquanto na semana anterior tinham sido feitos cerca de 1,2 milhões de despistes.
C/Lusa