O período de isolamento para as pessoas assintomáticas que testam positivo ao SARS-CoV-2 e têm doença ligeira passa a partir de hoje a ser de sete dias, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).
As normas atualizadas pela DGS também reduzem para sete dias o isolamento dos contactos de alto risco, mas alteram as definições destes contactos, que só entram em vigor na próxima segunda-feira passando a ser considerados contactos de alto risco os coabitantes do caso confirmado, exceto se tiverem esquema vacinal completo com dose de reforço, quem resida ou trabalhe em lares ou outras respostas dedicadas a pessoas idosas, comunidades terapêuticas e de inserção social, bem como em centros de acolhimento temporário, de alojamento de emergência e na rede de cuidados continuados.
De acordo com as normas atualizadas, o período de isolamento será de 10 dias para quem desenvolve doença moderada e 20 para quem desenvolve doença grave e para quem tem problemas de imunodepressão, independentemente da gravidade da evolução clínica.
Tal como a Rádio campanário já tinha noticiado, o período de isolamento vai passar assim de 10 para 7 dias para as pessoas infetadas assintomáticas e para os contactos de alto risco.
Os infetados com sintomas mantêm o período de isolamento de dez dias.
Os contactos de alto risco fazem um teste de deteção do vírus SARS-CoV-2 ao sétimo dia. Se der negativo, saem do isolamento. Se der positivo, iniciam novo período de isolamento: de dez dias, se desenvolverem sintomas, de sete dias se forem assintomáticos.
No que diz respeito a pessoas já vacinadas, os contactos de alto risco que estão vacinados com a dose de reforço, mesmo que coabitem com um infetado, não têm de cumprir isolamento profilático, mas ficam sujeitos a regras de precaução, como o distanciamento social, o uso de máscara, a higienização das mãos, entre outras.
Relativamente ao caso dos recuperados, também não terão de cumprir isolamento profilático, como esclareceu a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, em declarações à RTP3.
A alteração surge também num contexto de aumento exponencial de novos casos de covid-19 em Portugal.
São vários os países que também já procederam a esta alteração .