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A Câmara Municipal de Redondo veio a público, esta quinta-feira, dia 20 de agosto, em comunicado, assinado pelo Presidente António Recto, esclarecer a população relativamente à alteração dos números do Relatório Epidemiológico no concelho desta quinta-feira, em que se registou o decréscimo de sete casos positivos para quatro e, consequentemente, a alteração do número de casos recuperados para três.

O autarca explica que “foi-vos dado conhecimento que na sequência de testes realizados no local de trabalho – Matadouro de Reguengos de Monsaraz nos vimos confrontados com testes positivos à COVID-19 de uma comunidade de 13 estrangeiros (seis cabo-verdianos e sete brasileiros), a viver em Montoito”, salientando que “desde a primeira hora (…) que assumimos como nossos, quer os casos ativos, quer os que daí advieram (…)”.

António Recto conta ainda que “transmiti-vos, a 20 de julho” que os seis cabo-verdianos “se ausentaram do nosso concelho, tendo-se deslocado, com a devida autorização da Autoridade de Saúde Pública, para as suas áreas de residência”, no concelho de Sintra. No entanto, “mantínhamos os casos positivos e ativos da comunidade brasileira, e que deles continuaríamos, como continuamos, a cuidar”.

Já no dia 11 de agosto, ao final da tarde, foram realizados os testes aos elementos da dita comunidade [brasileira] (…) tendo todos testado negativo”. Com a alta médica efetivada a 13 de agosto pela Autoridade de Saúde Pública, a comunidade deixou o concelho de Redondo “por vontade própria” e rumaram ao concelho de Caldas da Rainha”.

O edil frisa que disponibilizou, assim como outras entidades locais “espaço, refeições e aquisições de todas as compras e/ou medicamentos cujas necessidades foram surgindo”, deixando um agradecimento “à Junta de Freguesia de Montoito, à Obra S. José Operário, ao Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social da Misericórdia de Redondo e à Autoridade de Saúde Pública” e deixa um reconhecimento “a todos os funcionários da Câmara Municipal de Redondo que direta ou indiretamente estiveram na linha da frente no apoio a esta comunidade”.

António Recto sublinha ainda que “tratámos esta comunidade como gostaríamos que tratassem a nossa se o caso contrário se verificasse”.