A Pfizer alertou que a sua vacina vai necessitar de uma terceira dose para reforçar a proteção contra a covid-19 sublinhando que a eficácia das duas doses reduz-se a 84% , no período de 4 a 6 meses depois de administrada.
Segundo a farmacêutica , e de acordo com a notícia avançada pelo Diário de notícias, a eficácia máxima é de 96,2% e é alcançada entre a primeira semana e os dois meses seguintes.
Assim, dada a incidência predominante da variante Delta, a Pfizer indicou que uma terceira dose produz níveis de anticorpos cinco vezes mais altos contra a variante Delta em pessoas entre os 18 e os 55 anos e onze vezes mais altos entre pessoas entre os 65 e os 85 anos.
Recorde-se que, tal como a Rádio campanário já tinha noticiado a Pfizer, que procura a aprovação dos reguladores dos Estados Unidos da América para a terceira dose da vacina contra a covid-19, acrescentando que outra inoculação em 12 meses poderia aumentar a imunidade acrescentando “Em agosto, a Pfizer planeia pedir à ‘Food and Drug Administration’ (FDA) uma autorização de emergência para uma terceira dose”, disse o cientista daquela farmacêutica Mikael Dolsten, em declarações à agência noticiosa norte-americana AP.
Existem várias investigações a decorrer em vários países, que mostram que as vacinas utilizadas contra a covid-19 oferecem forte proteção contra a variante Delta. Esta nova variante da Covid-19, é altamente contagiosa e está a espalhar-se rapidamente em todo o mundo.
Ana Rocha
Fonte: Diário de Noticias