A Associação Moinhos da Serra D’Ossa, em conjunto com a empresa Cleanwatt, estão a desenvolver um projeto para implementação de uma comunidade energética em Rio de Moinhos, concelho de Borba.
O projeto prevê garantir à população da localidade uma redução na fatura da eletricidade que pode chegar aos 60%.
A Rádio Campanário falou com Luís Arvanas, da Associação Moinhos da Serra D’Ossa que começou por nos explicar em que fase se encontra o projeto referindo “este é um projeto pensado já há algum tempo, ainda pela antiga direção da Associação, mas agora conseguimos avançar um pouco.”
Trata-se, como explica “de um projeto que contempla a instalação de painéis solares em zonas estratégicas de Rio de Moinhos , que serão ligados à rede e que irão proporcionar à população um desconto direto na eletricidade.”
Luís Arvanas, questionado pela Rádio Campanário , qual o desconto que as famílias podem usufruir, explica que de acordo com as previsões “o desconto andará entre os 50 a 60%., mas isso depende da quantidade de painéis e das zonas onde vão ficar instalados.”
A Associação fez questão, tal como refere “de envolver neste projeto quer a Câmara Municipal, quer a Junta de Freguesia” considerando “tratar-se de órgãos importantes para a população , aguardamos algumas respostas mas verbalmente já nos comunicaram .”
Trata-de se um projeto com várias fases. O responsável da Associação explica que neste momento “ aguardam algumas respostas por parte das entidades oficiais no que diz respeito à localização de instalação de alguns dos painéis solares”.
Para já a população não foi auscultada mas Luís Arvanas está convicto de que a aceitação será positiva .
No que diz respeito ao investimento necessário para este projeto, Luís Arvanas refere-nos que “da parte da Associação não vai existir muita despesa e que o investimento vai ser feito pela multinacional Cleanwatts.” Sem querer avançar valores concretos refere “trata-se de um investimento de alguns milhares de euros, são 700 a 800 metros quadrados de painéis solares.”
No que diz respeito à data prevista para a implementação do projeto, Luís Arvanas refere “pela Associação o projeto já estava terminado e no ativo mas a burocracia é muita e não posso para já dar uma previsão.”