A Delegação de Beja da Cruz Vermelha Portuguesa está a ser avaliada pela própria instituição por forma a ser feito um levantamento que permita melhorar as restantes valências existentes.
Esta avaliação surge na sequência de encerramento de dois lares da CV em Beja, nomeadamente as casas de repouso Henry Dunant e José António Marques, no total com cerca de 60 utentes, uma decisão que motivou protestos por parte dos familiares dos utentes e dos próprios funcionários da instituição.
O Presidente da Cruz Vermelha, António Saraiva, garantiu entretanto à Agência Lusa que apesar deste encerramento, a CV irá manter as restantes valências em funcionamento acrescentando existir um contacto permanente com a Câmara municipal de Beja e com a Santa Casa da misericórdia para que tal seja possível.
Esta avaliação interna está a ser realizada em várias delegações da Cruz Vermelha, nomeadamente nas delegações que apresentam maiores problemas, quer em termos financeiros , quer nas valências que executam.
Recorde-se que tal como a Rádio Campanário noticiou no início deste mês, à data, ainda existiam 33 utentes nos lares da Cruz Vermelha em Beja, a aguardar um outro local para onde serem transferidos.
De acordo com a Instituição “a CVP tem-se empenhado ativamente na procura de uma solução para recolocação de todos os utentes da Casa de Repouso Henry Dunant e da Casa de Repouso José António Marques” reiterando o compromisso assumido aquando do anúncio de encerramento destas estruturas, a partir de 31 de julho, devido às precárias condições físicas dos edifícios que não garantem a qualidade e serviço digno que a Cruz Vermelha Portuguesa presta.”
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