A delegação de Vila Viçosa da Cruz Vermelha Portuguesa anunciou recentemente a abertura de uma casa de cariz social, designada de “CASA SOS”, destina-se a acolher pessoas “desprotegidas de bens materiais ou vitimas de atos desumanos.”
Segundo Eduardo Almeida, Presidente da Direção da referida delegação, o objectivo passa pela criação de “uma casa de acolhimento” para “situações complicadas conjugais em que há necessidade de apoiar seja quem for, situações de danos materiais graves, em que a pessoa fica sem habitação e a casa está disponível para o facto.” A casa está protocolada com “várias instituições, uma delas é a Câmara Municipal Local, e portanto é uma mais-valia para o concelho de Vila Viçosa para uma situação que não existia.”
Questionado acerca da sua localização, o presidente da direção afirma que “isso acaba por ser sigilo, não posso estar a divulgar, está situada em Vila Viçosa, essas casas normalmente servem de sigilo, no que se reporta à situação pontual de acolhimento seja a quem for.”
O espaço comporta o máximo de 6 pessoas, e o período de ocupação não se poderá alongar para além dos 10 dias, como refere Eduardo Almeida, “estamos a falar de um período temporário de ocupação, que nunca poderá exceder os 10 dias, até as pessoas que estão alojadas resolverem a sua vida, não se trata de uma casa de aluguer, de residência, trata-se de uma casa de apoio social para situações pontuais.”
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