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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Cruz Vermelha de Beja recusa-se a fazer transporte de doente por razões de segurança

A Cruz Vermelha de Beja é acusada de se recusar a transportar um doente, da urgência do Hospital de Beja para uma unidade hospitalar de Lisboa. 

 

Segundo a edição online do jornal Expresso, a diretora do serviço de psiquiatria a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), refere “que dois funcionários da Cruz Vermelha, responsáveis pelo transporte, alegaram que já tinham telefonado ao seu superior hierárquico e que este tinha concordado que não se fizesse o transporte por razões de segurança”. 

 

Alegadamente o comportamento “agressivo” do paciente com doença psiquiátrica, estará na origem da recusa. 

 

Um dos funcionários da Cruz Vermelha de Beja, encarregue de fazer o transporte, garantiu ao Expresso online que nem ele nem o seu colega recusaram o serviço. “Só dissemos que não era conveniente irmos sozinhos com ele, porque é uma pessoa muito agressiva”. 

 

Os funcionários da Cruz Vermelha terão pedido que elementos da PSP acompanhassem o transporte o que foi recusado. 

 

A direção do Hospital refere que o doente se encontrava calmo, garantindo que o paciente “fez a medicação necessária para garantir que o transporte fosse efetuado sem qualquer problema”. 

 

A PSP considera que “não havia base legal” para acompanhar o transporte do doente e que o mandado de internamento compulsivo emitido pelo tribunal de Cascais, e que permitiria à polícia acompanhar o transporte, só chegou no dia seguinte. 

 

O indivíduo foi encontrado nas ruas de Beja, pela Polícia, na semana passada, três meses depois de ter desaparecido das instalações do Centro de Apoio Social do Pisão, em Cascais. 

 

Um elemento policial adiantou ao Expresso online que o homem “estava na via pública, debilitado, urinado e com um discurso não coerente”. 

 

Foi atendido na urgência de psiquiatria do Hospital de Beja e encaminhado para o Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa. Como a Cruz Vermelha terá recusado, o transporte foi feito pelos Bombeiros de Vidigueira sem que se tenha verificado qualquer problema. 

 

O Expresso online sublinha que tentou, sem sucesso, junto da Cruz Vermelha, esclarecer em que circunstâncias pode ser recusado o transporte de doentes. 

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