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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Cruz Vermelha Portuguesa confirma encerramento de dois lares em Beja

A Cruz Vermelha Portuguesa anunciou hoje o encerramento dos lares Casa de Repouso Henry Dunant e Casa de Repouso José António Marques em Beja.

O anúncio foi feito em comunicado enviado à nossa redação onde a Cruz Vermelha Portuguesa refere “após avaliação das precárias condições físicas dos dois edifícios onde funcionam a Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques, e tendo como primordial objetivo continuar a garantir o bem-estar, conforto e dignidade das pessoas a quem presta assistência, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) tomou a decisão de encerrar as suas Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPIS) no concelho de Beja.”

Segundo a CVP “dada a antiguidade dos edifícios e até a impossibilidade de realização de obras num deles, por imposição do senhorio, a avaliação efetuada concluiu que não é possível realizar melhoramentos funcionais que permitam inverter esta situação” realçando que “desta forma até 31 de julho, a Casa de Repouso Henry Dunant e a Casa de Repouso José António Marques encerram os seus serviços.”

Tal como anteriormente afirmado, explica a mesma nota “a CVP tem estado em articulação com as autoridades competentes, nomeadamente com a Segurança Social, na procura da melhor solução para todos os utentes”

Até ao momento, refere ainda a Instituição ” e dadas as vagas que vão sendo disponibilizadas pela Segurança Social, foi possível colocar 11 utentes em outros equipamentos sociais. Outras nove pessoas saíram por iniciativa própria. A CVP continua a procurar a melhor solução para as 37 pessoas que ainda se mantêm nestas ERPIS.”

Refere ainda que apesar de ter avaliado todas as opções “a CVP comunica a sua impossibilidade de recolocar os funcionários afetos a estas ERPIS noutras respostas da instituição. Deste modo, avançará com a cessação dos contratos de trabalho de acordo com os prazos de encerramento das ERPIS. Ficará garantido o acesso a todos os direitos legais aplicáveis, assumindo a CVP o acompanhamento individualizado de cada trabalhador tendo em conta a sua situação socioeconómica. Sempre que tal se verifique necessário, a CVP incluirá os trabalhadores no seu sistema de apoio social.” Ainda assim sublinha ”  estão também a ser efetuados contactos com outros empregadores da região com o intuito de encontrar soluções profissionais para o maior número possível de trabalhadores, reconhecendo a competência e dedicação de todos os seus trabalhadores.”

A Cruz vermelha conclui frisando “o encerramento agora decidido tornou-se na única alternativa viável face às condições precárias dos edifícios, que não garantem a qualidade e serviço digno que a Cruz Vermelha Portuguesa presta.”

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