O Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) abriu em maio um concurso com 750 vagas para professores darem aulas nos centros de emprego, mas foram ocupadas apenas 192 lugares.
O concurso destinava-se a docentes dos quadros do ensino básico e secundário, que deveriam começar a lecionar nos centros de emprego do continente já em setembro.
Segundo o mapa de necessidades apresentado pelo IEFP, na altura da abertura do concurso, os docentes dos grupos de recrutamento de Português, Inglês, e Matemática eram os mais procurados, havendo 229 vagas disponíveis no Norte, 135 no Centro, 266 em Lisboa e Vale do Tejo, 99 no Alentejo e 61 no Algarve.
José Palma Rita, diretor Regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional do Alentejo explicou à Rádio Campanário que “das 750 vagas disponibilizadas a nível nacional pelo IEFP, para os professores que tivessem horário zero e pudessem transitar para o Instituto de Emprego para estarem ocupados a ministrar formação profissional, para os seis serviços de formação do Alentejo, apenas sete professores vão integrar os quadros do IEFP do próximo ano, todos os outros recusaram”.
Palma Rita refere que não consegue perceber a acusação da Fenprof em que o IEFP se recusa a informar os potenciais candidatos sobre as condições de trabalho, designadamente horários de trabalho a que estes estariam sujeitos, dizendo, “nós informamos todos os candidatos das condições de trabalho, fizemos entrevistas às pessoas e explicamos as condições de trabalho, que são as nossas, 40 horas de trabalho por semana, não temos férias de anos letivos, não temos um conjunto de outras coisas a que os professores, provavelmente estarão habituados nas suas escolas, mas aqui as regras são as dos Centros de Formação Profissional”.
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O Instituto de Emprego e Formação Profissional procurava professores para assegurar o exercício transitório de tarefas em qualquer serviço da administração central, regional ou local.