A famosa chuva de meteoros das Perseidas, a ocorrer desde 17 de julho prolongando-se até 24 de agosto de 2021, tem o seu pico para amanhã, 12 de agosto, entre as 20h e as 23h (Hora Legal) com uma taxa horária prevista de 110 meteoros por hora, se as condições de observação estiverem perfeitas, conforme indica o Observatório Astronómico de Lisboa.
As Perseidas são a chuva de meteoros mais impressionante e popular do ano, por terem uma alta taxa de meteoros e ocorrerem todos os anos no verão (no hemisfério norte) sob temperaturas agradáveis e noites estreladas.
São provocadas pela passagem da Terra pelos fragmentos do cometa 109P / Swift-Tuttle, que foram deixados para trás aquando a sua passagem. O radiante desta chuva de meteoros, ou seja, o ponto de onde parecem sair os traços das suas estrelas cadentes, está localizado na constelação do Perseu.
A intensidade das Perseidas varia todos os anos, em parte devido às condições lunares. Se estiver uma lua cheia brilhante acima do horizonte durante a noite de atividade máxima, a exibição será reduzida, pois a maioria dos meteoros são ténues e o luar dificultará a sua visualização. Felizmente, em 2021 o instante da fase da Lua Nova ocorre no dia 8 de agosto o que proporcionará excelentes condições para a observação da chuva de meteoros das Perseidas na noite de 12 de agosto e madrugada de 13 de agosto.
Em Portugal, a melhor ocasião para as observar a olho nu será a partir das 21h30 do dia 12 de agosto. Antes dessa hora, além do céu estar ainda claro, o radiante está ainda abaixo do horizonte no lado norte do céu.
Conforme indica o OAL, com a rotação da Terra, o radiante vai-se elevando no céu. Após as 21h30, com o radiante baixo no horizonte, a maior parte da atividade é bloqueada pelo horizonte, mas os poucos meteoros que aparecem neste início da noite são especiais, pois percorrem uma grande distância no céu, durando mais tempo.
À medida que a noite avança, o radiante continua-se a elevar no céu, e os rastos dos meteoros vão sendo cada vez mais curtos, durando apenas alguns décimos de segundo por volta da meia-noite. No final da noite, antes da aurora, o radiante está ainda mais alto no céu escuro, sendo os meteoros mais visíveis mas durando menos tempo.
Fonte/Foto: OAL