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Quarta-feira, Outubro 30, 2024

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De olhos postos no céu: Esta quinta-feira há chuva de meteoros “perseidas”

A famosa chuva de meteoros das Perseidas, a ocorrer desde 17 de julho prolongando-se até  24 de agosto de 2021, tem o seu pico para amanhã, 12 de agosto,  entre as 20h e as 23h (Hora Legal) com uma taxa horária prevista de 110 meteoros por hora, se as condições de observação estiverem perfeitas, conforme indica o Observatório  Astronómico de Lisboa.

As Perseidas são a chuva de meteoros mais impressionante e popular do ano, por terem uma alta taxa de meteoros e ocorrerem todos os anos no verão (no hemisfério norte) sob temperaturas agradáveis e noites estreladas.

São provocadas pela passagem da Terra pelos fragmentos do cometa 109P / Swift-Tuttle, que foram deixados para trás aquando a sua passagem. O radiante desta chuva de meteoros, ou seja, o ponto de onde parecem sair os traços das suas estrelas cadentes, está localizado na constelação do Perseu.

A intensidade das Perseidas varia todos os anos, em parte devido às condições lunares. Se estiver uma lua cheia brilhante acima do horizonte durante a noite de atividade máxima, a exibição será reduzida, pois a maioria dos meteoros são ténues e o luar dificultará a sua visualização. Felizmente, em 2021 o instante da fase da Lua Nova ocorre no dia 8 de agosto o que proporcionará excelentes condições para a observação da chuva de meteoros das Perseidas na noite de 12 de agosto e madrugada de 13 de agosto.

Em Portugal, a melhor ocasião para as observar a olho nu será a partir das 21h30 do dia 12 de agosto. Antes dessa hora, além do céu estar ainda claro, o radiante está ainda abaixo do horizonte no lado norte do céu.

Conforme indica o OAL, com a rotação da Terra, o radiante vai-se elevando no céu. Após as 21h30, com o radiante baixo no horizonte, a maior parte da atividade é bloqueada pelo horizonte, mas os poucos meteoros que aparecem neste início da noite são especiais, pois percorrem uma grande distância no céu, durando mais tempo.

À medida que a noite avança, o radiante continua-se a elevar no céu, e os rastos dos meteoros vão sendo cada vez mais curtos, durando apenas alguns décimos de segundo por volta da meia-noite. No final da noite, antes da aurora, o radiante está ainda mais alto no céu escuro, sendo os meteoros mais visíveis mas durando menos tempo.

Fonte/Foto: OAL

 

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