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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Delegado Regional do IEFP afirma que “somos a única região do país, em que no Estímulo Emprego, não temos uma única candidatura pendente (c/som)

As últimas estatisticas publicadas sobre os valores do desemprego, no que diz respeito ao número de inscritos nos Centros de Emprego, revelam uma diminuição nesse número.

À Rádio Campanário, Arnaldo Frade, Delegado Regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional – IEFP, explica que “não é o Instituto que cria emprego, quem cria emprego é a economia. O Instituto, enquanto Entidade Pública, promove o ajustamento entre a oferta e a procura de emprego, procurando ajudar os agentes económicos no sentido de aproximar os que estão desempregados, para que estes possam integrar o mercado de trabalho.” O Delegado do IEFP, do Alentejo, acresce ainda que “vivemos uma conjuntura em que efetivamente os números do desemprego estão a descer, é um aspeto positivo, não é algo que nos descanse porque temos ainda 22 900 desempregados na região Alentejo. E isso mobiliza-nos para a qualificação, para dar condições aos desempregados e estes consigam transitar para o mercado de trabalho”.

Arnaldo Frade diz “temos vulnerabilidades ao nível da escolaridade das pessoas, e no âmbito do plano nacional de reformas e dos futuros centros qualifica, essa é uma aposta, a qualificação dos adultos.”

O Delegado Regional, salientou que “também as politicas activas de emprego, como os apoios, nomeadamente à contratação, os estágios profissionais e também o mercado social de emprego, onde as medidas permitem a inclusão de desempregados, todo este conjunto contribuí para que a situação esteja a melhorar.” Mas reforça que “é a economia que cria emprego e isso é uma esperança para o Alentejo”.

Questionado quanto ao congelamento dos estágios, por falta de verbas financeiras, o responsável do IEFP, respondeu que “o serviço público tem uma dotação orçamental e essa não é infinita, logo se existirem várias candidaturas, às várias medidas, é impossível que qualquer orçamento tenha verba que possa corresponder a todas elas. Mas na nossa região, os estágios estão aprovados, no máximo até 15 a 20 dias relativamente à sua entrada”. Frisando que “as candidaturas que estarão por aprovar, serão as que entraram nos últimos 10 a 15 dias. Não temos candidaturas de estágios pendentes, antes do final do ano aprovámos todas as candidaturas entradas até 18 de dezembro. Não só nesta medida, como na medida Reativar, CEI e CEI+. No Alentejo não há pendências.”

Arnaldo Frade termina acrescendo ainda, que relativamente aos apoios à contratação, “somos a única região do país, no que diz respeito ao Estímulo Emprego, não temos uma única candidatura pendente. Todo o passivo de candidaturas que existia foi resolvido em 2016. Estamos agora num período de candidatura da nova medida Contrato Emprego”.

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