Há cerca de duas semanas André Ventura foi eleito presidente do partido com 99% dos votos, mas os nomes escolhidos para a direção não estão a reunir consenso.
De acordo com a notícia avançada pela Sic Not´+icias, a proposta do presidente do Chega para a direção nacional do partido foi chumbada, na convenção que decorre em Évora, ao não conseguir reunir os dois terços dos votos dos cerca de 500 delegados presentes.
De acordo com os estatutos do Chega, a lista proposta por Ventura para a direção nacional precisava de obter dois terços dos votos, mas nem sequer conseguiu atingir a maioria, alcançando 183 “sim” e 193 “não”. Num universo de 510 delegados, votaram 378, 183 “sim”, 193 “não”, um branco e um nulo, segundo os resultados proclamados pela mesa da convenção.
Os trabalhos da II Conveção Nacional do Chega estiveram suspensos para negociar e apresentar uma nova lista. Mas entretanto Ventura apresentou a mesma lista mudando apenas o nome de um vogal.
Ao início da tarde o líder do Chega disse esperar que as suas propostas para a direção do partido fossem aprovadas.
Colocada a lista a votação, pela segunda vez, de acordo com a infortmação avançada pela Sapo, os delegados deram 219 ao “sim” e 121 ao “não”, segundo os resultados proclamados pela Mesa da reunião magna, ou seja, a lista ficou aquém dos dois terços necessários previstos nos estatutos.
André Ventura pediu a suspensão dos trabalhos para voltar a submetera a lista e a segunda votação terminou Às 17:35.
Segundo o artigo 3.º do regulamento eleitoral nacional do partido nacional populista, se não for obtido o voto de dois terços dos delegados “deve o presidente eleito da direção nacional submeter nova lista, no prazo máximo de duas horas, aos delegados eleitos à Convenção Nacional, para votação no menor espaço de tempo possível”.