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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Depois de apoios especiais para o Algarve, é imperativo que medidas como estas sejam aplicadas ao Alentejo”, afirma presidente de Estremoz (C/SOM)

Em declarações à Rádio Campanário, Francisco Ameixa Ramos, presidente da Câmara Municipal de Estremoz, falou sobre o acordo alcançado pelos líderes dos países membros da União Europeia para o próximo Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação da economia para superar a crise criada pela COVID-19, cujo pacote total inclui 1,82 biliões de euros: 1,074 biliões no âmbito do Quadro Financeiro Plurianual para 2021-2027 e 750 mil milhões para o Fundo de Recuperação. Portugal irá receber cerca de 45 mil milhões de euros.

O autarca frisou que “toda a gente percebeu que a economia mundial vacilou, designadamente na economia como a nossa, que é muito frágil e naturalmente tudo aquilo que puderem ser reforços dessa natureza, seguramente dinamizarão a economia e ajudarão a podermos voltar ao ritmo que tínhamos anteriormente”, esperando que “esse dinheiro chegue aos sítios certos”.

Questionado se o Alentejo deveria usufruir de verbas para poder retomar a economia, tal como o Algarve, que irá receber 300 milhões de euros, o edil enaltece que “é imperativo que isso aconteça, porque não basta criar Ministérios de Coesão Territorial. Coesão significa precisamente igualdade do território, e só por essa via é que é possível fazer esse equilíbrio”.

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