Depois de muitos avanços e recuos, a Pousada da Juventude de Évora, reabriu esta quarta-feira, dia 12 de agosto, com a presença do secretário de estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, do presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, e do presidente da Movijovem, Ricardo Araújo
O edifício possui 33 quartos e 100 camas e está localizado no centro histórico da cidade, na Rua Miguel Bombarda.
A Pousada dispõe de refeitório, bar, sala de reuniões, lavandaria de alberguista, espaços de convívio e acesso gratuito à internet. Possui ainda instalações para pessoas de mobilidade reduzida.
Depois de sucessivas dilatações do prazo de conclusão das obras de remodelação do edifício classificado como Monumento Nacional, correu-se o risco de ter que devolver 1,1 milhões de euros de fundos comunitários, responsáveis pela maior fatia do investimento, que totalizou 1,6 milhões de euros.
Recorde-se que apesar de paga, a obra não foi concluída e em 2013, uma auditoria interna detetou várias irregularidades.
No final da cerimónia de inauguração da nova Pousada da Juventude de Évora, o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, destacou a importância do trabalho em parceria, “já que se tal não tivesse sucedido os promotores da obra teriam de devolver mais de um milhão de euros de Fundos Comunitários”.
“Assim que este executivo tomou posse na Câmara e se inteirou do problema procurou junto dos responsáveis encontrar soluções, dentro da sua esfera de ação, para que Évora voltasse a ter uma Pousada da Juventude”, disse.
“Face à qualidade e localização deste edifício, a sua entrada em funcionamento sempre foi encarado por nós como fundamental para a revitalização do Centro Histórico. Felizmente tal concretizou-se e Évora aumenta e alarga a sua oferta hoteleira. É uma recuperação espetacular e não tenho a menor dúvida de que irá trazer a Évora muitos jovens e não só, dado que esta pousada é um autêntico hotel”, frisou o autarca eborense.
Para o presidente da Movijovem, Ricardo Araújo, “esta inauguração resolve um processo que se foi arrastando desde 2003 e que agora encontrou uma solução viável para que a Pousada cumpra o seu propósito: estar ao serviço das pessoas.”
Depois de sucessivas dilatações do prazo de conclusão das obras de remodelação do edifício classificado como Monumento Nacional, correu-se o risco de ter que devolver 1,1 milhões de euros de fundos comunitários, responsáveis pela maior fatia do investimento, que totalizou 1,6 milhões de euros.
