A Deputada do PSD, Drª Sónia Ramos, na habitual revista de Imprensa, falou à Rádio Campanário sobre as sondagens para as Eleições Europeias e sobre a intervenção de uma consultora privada no Plano de emergência para a saúde apresentado pelo Governo.
No que diz respeito à última sondagem para as eleições Europeias conhecida, que coloca o PS mas com a AD cada vez mais perto, a Deputado do PSD começou por referir “as sondagens são o que são” acrescentando “a candidatura da AD está na rua e tem tido grande receptividade” enaltecendo as qualidades do candidato, Sebastião Bugalho, que descreve como “jovem , inteligente e um homem que dá um sinal de grande abertura”, manifestando convicção de que a AD vai vencer as eleições.
No que diz respeito ao segundo tema , a Deputada social sublinhou “o PS há falta de argumentos porque ao longo de nove anos a única coisa que fez foi depauperar o SNR, vem agora com um argumento sem qualquer consistência porque é sabido que quer o estado, quer as empresas, quando lançam um projeto consultam pessoas da área , entidades e Instituições.”
Ainda sobre esta matéria acrescenta “sabemos que o PS tinha precisamente trabalhado com esta entidade ” realçando “o PS como não foi capaz de apresentar soluções, em vez de se focar nas alternativas agora existentes com este plano, vem falar desta consultora.”Para Sónia Ramos “isto demonstra bem daquilo que é a capacidade do PS de fazer oposição, que de facto não tem estado à altura do seu estatuto de maior partido da oposição e se prende com minudências.”
Questionada pela Rádio campanário sobre a implementação destas medidas estarem previstas apenas para 2025 e se não deveria ter sido feito um orçamento retificativo, a Deputada frisou “nós sabemos as dificuldades que fazer um orçamento retificativo iria pressupor no atual contexto da AR e o que nós queremos é resolver o problema das pessoas” explicando que um plano desta dimensão não pode ser implementado num semana e têm sempre uma calendarização associada.
Sobre a não realização de um orçamento retificativo a Deputada esclareceu “calendarizar as ações do Plano de emergência da saúde para 2025 é a melhor forma de o fazer sem o PS se aliar ao CHEGA para tentar evitar a governabilidade do país, que é aquilo que tem acontecido com um conjunto de matérias” exemplificando com o caso do IRS.