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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Deputada Sónia Ramos fala sobre as novas regras da UE nas contas públicas e sobre os problemas do SNS

A Deputada do PSD, Drª Sónia Ramos, na habitual revista de Imprensa, falou à Rádio Campanário sobre os novos dados do INE que põem à prova estado das contas públicas, os constrangimentos das urgências de Obstetrícia e Pediatria e o pacote de medidas que está a ser preparado para reforçar o número de médicos no SNS.

No que diz respeito ao primeiro tema, a Deputada Social Democrata começou por nos referir ” como todos sabemos fazemos parte da UE, onde existe um conjunto de políticas que são comuns e naturalmente com um moeda única a política fiscal tem determinadas regras”. Sónia Ramos sublinha ainda “acredito que o Governo há-de saber acomodar as novas regras e ao mesmo tempo cumprir o seu programa e aquilo com que se comprometeu perante os eleitores.”

No que se refere ao segundo tema,os constrangimentos existentes nas urgências materno-infantis e em outros serviços do serviço nacional de saúde, a deputada do PSD realçou “como é sabido ao longo dos últimos anos o SNS foi demonstrando incapacidade de reter recursos humanos sendo que nos últimos nove anos tivemos um agravamento da situação” considerando que “quando este governo assumiu funções a situação era calamitosa”.

Evidencia ainda o conjunto de reuniões existentes entre o Governo e os sindicatos e o Plano de emergência que foi elaborado pelo Governo para a área da saúde. Salienta contudo que “este Governo está há funções ainda não há três meses e os problemas crónicos não se resolvem como é sabido em três dias pelo que é preciso alguma paciência para o Governo implementar aquilo que são as suas propostas.”

A Deputada destaca também que uma das grandes linhas orientadoras deste Governo em matéria de Saúde “tem a ver com a subsidiaridade e a complementaridade entre público e privado para dar resposta aos utentes que é o mais importante.”

Por último e quanto ao anúncio feito pelo Governo de que vai pagar a Médicos para verem mais doentes nos hospitais, se não no SNS, no privado, a Deputada do PSD sublinhou “cada Médico faz o seu juízo e a sua ponderação entre aquilo que recebe a mais entre o gozo do seu tempo útil”. Ainda sobre esta matéria adianta “os Médicos estão cientes da sua missão, da necessidade de contribuírem para a resolução deste problema que é um Português não ter um médico de família atribuído.”

“Estou convicta que os Médicos vão querer contribuir para a resolução deste problema que é não termos um SNS que dê resposta a tempo e horas às necessidades das pessoas” concluiu.

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