No comentário semanal desta segunda-feira a Drª Sónia Ramos na rubrica “Revista de Imprensa” abordou os seguintes temas: a possível participação da Iniciativa Liberal num Governo de Luís Montenegro, o novo governo com figuras de destaque no PSD a considerarem que Luís Montenegro deve formar um governo de combate e qual a melhor estratégia deste governo para decidir no Parlamento.
No que diz respeito ao primeiro tema, a Deputada do PSD começou por referir “o que nós sabemos é que houve uma coligação que se candidatou às eleições antecipadas entre o PSD, CDS-PP e PPM e portanto são estes os partidos que ganharam e que obtiveram a confiança da maioria dos portugueses para governar e é isso que vai acontecer.” Ainda sobre este tema sublinhou “relativamente à IL foi dito durante a campanha que seria um parceiro provável ao nível da governação estando ainda por saber se será mesmo ao nível governamental ou ao nível parlamentar, com apoios que podem ser pontuais ou pode haver ainda um acordo ao nível da Assembleia da República.”
Sónia Ramos acredita que “se a IL integrar o governo de alguma forma seria expetável e isso sempre foi dito por Luís Montenegro , julgo que os portugueses recebem essa notícia sem grande surpresa e como um aliado natural.”
No que diz respeito ao segundo tema, a nossa comentadora refere “será seguramente um governo experiente , um governo em quem naturalmente o primeiro ministro confia , pessoas do PSD, poderá também ter independentes , neste momento ainda não sabemos qual vai ser a sua composição mas confio muito na capacidade de Montenegro conseguir juntar um conjunto de pessoas bastante competente pois não serão fáceis os tempos que se adivinham e é necessária muita capacidade negocial e resistência .”
Por último e quanto ao terceiro tema, a Deputada Social Democrata Sónia Ramos evidenciou “em primeiro lugar irá cumprir-se a Constituição da República Portuguesa que determina quais são as matérias da competência do Governo e as competências da AR e a partir daí a governação será seguramente possível porque julgo que todos os partidos colocarão a responsabilidade do país e da Governação e do interesse dos portugueses acima dos seus interesses partidários.”