A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um flavivirus, o vírus do Nilo Ocidental, relacionado com as encefalites equinas.
Em 2021, os 4 focos nacionais ocorreram em Coruche, Loulé, Silves e Beja.
Já este ano de 2022, o único foco reportado, à data, à Comissão Europeia, foi o foco nacional confirmado em Alcácer do Sal.
As medidas de vigilância nacionais implementadas pela DGAV estão descritas no Plano de vigilância publicado no portal da DGAV e assentam na avaliação clínica pelos médicos veterinários, epidemiológica e serológica dos animais, designadamente dos equinos e das aves selvagens, bem como a sensibilização dos médicos veterinários de equinos para a vigilância clínica da doença e a vacinação dos cavalos.
Existe uma estreita colaboração da DGAV com a Direção Geral de Saúde, com o laboratório nacional veterinário de referência INIAV ( Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária), com o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e Florestas) no âmbito da vigilância em aves selvagens mortas e, em caso de foco de doença, são também informadas as associações do setor, a Federação Equestre Portuguesa e a Associação dos Médicos Veterinários de Equinos do ponto de situação e da importância do reforço das medidas em vigor, nomeadamente a vigilância clínica, a vacinação e o reforço das medidas de proteção do vetor.
Fonte: DGAV