O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS-PP, no seu comentário desta quinta-feira, dia 7 de fevereiro, começou por falar sobre a suspensão de acordos entre os privados e a ADSE, abordando depois a delicada situação vivida na Venezuela.
Sobre a suspensão dos acordos com a ADSE por parte dos privados, Nuno Melo considera que “nós temos um problema neste momento de uma deficiente prestação daquilo que é estado, a ADSE já não é o que foi antigamente. Esta deriva ideológica que penaliza o privado, através deste Governo, acaba por ter consequências deste nível. É lamentável porque quem sofre são sempre os utentes. São os conflitos entre o estado e os privados, em compensação o Governo decidiu esta semana reverter a gestão privada do hospital de Braga. Todos os conflitos entre parcelas do estado e os privados devem ser dirigidos pelas entidades reguladoras e pelos tribunais.
No caso da delicada situação vivida na Venezuela, o eurodeputado refere que “o Governo Português esteve bem porque está no grupo dos países que reconhecem Juan Guaidó como presidente interino. Existem muitos portugueses que vivem na Venezuela e passam por todas aquelas dificuldades, e Portugal coloca-se do lado certo da história, e claro que esse lado correto não é o lado de um ditador que oprime o seu povo e arruinou um país com as maiores reservas de petróleo do mundo. Nunca existiu uma experiência comunista que resultasse, desde 1917 até 2019.
Nuno Melo diz ainda que “a história mostra que nunca existiu ditador nenhum que baixasse os braços, a seu tempo a justiça prevalecerá e a democracia também e como tal o destino de Maduro não será risonho”.
O eurodeputado terminou o seu comentário revelando o desejo por “uma solução que por um lado não implicasse uma intervenção externa e por outro evitasse internamente uma guerra civil, sabemos que será tudo muito imprevisível. A situação é explosiva, o ditador que tem o povo a sofrer não abandona o poder, impede que a ajuda chegue, neste momento bloqueia estradas desde a Colômbia”. “Nicólas Maduro gravita ao nível da loucura e a loucura é imprevisível, espero que depois de todo o dano que já fez ao seu povo o exército saiba manter a ponderação correta e saiba ajudar a depor quem manifestamente usurpou o poder e não merece estar na frente de um país”.