O desemprego nas camadas mais jovens da sociedade existia bastante antes da pandemia e com a COVID-19, este cenário veio a agravar. Não só para os jovens, mas para todas as faixas etárias da sociedade.
No âmbito da missão do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) de ajudar na integração profissional, existem inúmeras ofertas formativas. O delegado regional do Alentejo, Arnaldo Frade, refere à RC que “temos uma oferta formativa «de banda larga»”.
Segundo o delegado regional, “somos uma instituição que não tem uma área especifica de formação e os nossos cursos permitem que os inscritos possam escolher uma formação nas várias áreas e, portanto, continuamos a oferecer a formação que oferecíamos”.
“Temos a preocupação de ter uma grande ligação às empresas, para podermos preparar a formação em função das necessidades do mercado de trabalho”, frisa.
Em março as formações foram suspensas devido à COVID-19, no entanto, segundo Arnaldo Frade, desde dia 16 de março e “até agora já reintegrámos de forma presencial 1.400 formandos e à distância, que é uma nova forma de encarar a formação que não estávamos habituados, são mais 1.300 formandos que estão a fazer a formação. Isso quer dizer que, relativamente ao momento em que suspendemos a formação, já retomámos a formação para cerca de 2.700 formandos”.
Durante o período de confinamento houve ainda a “capacidade de começar um conjunto de ações de formação no âmbito dos interesses dos próprios formandos. Nós temos um plano de formação, as pessoas conhecem esse plano e inscrevem-se nas ações e função da sua preferência”.
Porém, caso haja preferência de formação que não se encontram no Plano de Formação do IEFP, existe a “capacidade de organizar ações de formação para dar resposta a esses pedidos”.
“Neste momento, desde 16 de março até hoje já recomeçámos 379 ações de formação, envolvendo cerca de 5.300 formandos, o que significa um esforço equivalente a 25% do nosso recheio e que mostra a capacidade do IEFP em dar resposta”, destaca.