O presidente da Câmara Municipal de Alandroal, em nota, refere a situação da COVID-19 no concelho "é complexa e exige o máximo de cuidado de todos".
"Estamos confinados mas muitos profissionais têm que continuar a desempenhar funções essenciais no socorro, nas escolas e nos serviços municipais", explica João Grilo.
Assim, o município "vai passar a disponibilizar TESTES REGULARES À COVID-19 a todos os bombeiros, operacionais do município e outros funcionários que continuam a assegurar serviços mínimos e a todos os profissionais da comunidade escolar (professores, educadores, animadores, pessoal administrativo e auxiliares)".
Esta é uma medida do município para ajudar a conter a propagação do vírus da COVID-19 no concelho.
O autarca diz ainda: "gratos pelo sacrifício pessoal que o assegurar destes serviços representa, com esta ação e a constante disponibilização de EPIs, fazemos o que podemos enquanto não chega a vacina".
A Câmara Municipal de Cuba na atualização da situação epidemiológica da COVID-19 no concelho informa que desde o início da pandemia já se registaram 406 casos no concelho.
Atualmente o concelho de Cuba, no distrito de Beja, contabiliza 233 casos ativos de COVID-19, 166 recuperados e 07 óbitos.
João Carrega foi eleito por maioria absoluta, Presidente do Conselho Geral da Universidade de Évora.
João Carrega é licenciado em Gestão Financeira, mestre em Comunicação Educacional e Multimédia e doutorando na Universidade de Extremadura (Espanha) em Ciências da Educação.
É diretor do Ensino Magazine, publicação dedicada ao ensino, cultura e juventude editada no nosso país e com distribuição internacional, e da editora RVJ.
A Câmara Municipal de Santiago do Cacém anunciou que vai renovar até março deste ano as medidas extraordinárias e de caráter de urgência para apoio social e económico, face à pandemia de COVID-19.
“Perante a situação epidemiológica que se verifica em Portugal, têm-se justificado as medidas adotadas pela autarquia que tiveram como objetivo, não só prevenir, conter e mitigar a transmissão da infeção, como também minimizar os efeitos colaterais da pandemia”, disse o município, em comunicado.
Agora, a autarquia aprovou a terceira renovação das medidas extraordinárias e de caráter urgente para o apoio social e económico no combate à pandemia.
Estas vão abranger os meses de janeiro, fevereiro e março deste ano, "para que a atual situação epidemiológica tenha o menor impacto possível na transmissão da doença e no rendimento das famílias", justificou.
A isenção do pagamento de rendas aos espaços municipais, arrendados ou concessionados, para fins comerciais integrados nos setores que foram encerrados é um dos apoios concedidos pelo município.
Outra das medidas é a redução de 50% do pagamento de rendas referentes aos espaços municipais, arrendados ou concessionados, para fins comerciais integrados nos setores de restauração, bebidas e afins.
Estão ainda previstas isenções do pagamento das tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos nos tarifários sociais e de famílias numerosas e do pagamento das tarifas dos serviços de abastecimento de água, saneamento e resíduos sólidos para todas as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), bem como para as associações de bombeiros.
A autarquia entendeu ser necessário continuar com o fornecimento de soluções desinfetantes em todos os dispensadores dos terminais de multibanco do concelho, instalados em espaço exterior, e com a campanha “Ajude a Economia Local, compre no Comércio Tradicional”.
As medidas incluem igualmente a entrega de duas máscaras reutilizáveis, por mês e por pessoa, a beneficiários do rendimento social de inserção e a beneficiários de pensão social do regime não contributivo.
De acordo com a câmara municipal, as medidas adotadas até agora “tiveram, manifestamente, impactos positivos no controlo da pandemia” no concelho de Santiago do Cacém.
A situação de pré-rutura de muitas unidades do Serviço Nacional de Saúde está a agravar-se.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que está sob maior pressão. Na quarta-feira, os hospitais da região tinham internados 1.721 doentes COVID, dos quais 1.508 encontram-se em enfermaria e 212 em cuidados intensivos. Alguns doentes têm vindo a ser transferidos para outras zonas do país, menos pressionadas, mas essa solução de recurso está em risco com o aumento generalizado de casos a nível nacional.
A região Norte avisa que o ininterrupto crescimento de novas infeções poderá obrigar os seus hospitais a fecharem portas às transferências vindas de outras zonas. A Norte estão neste momento internados 979 doentes COVID em enfermaria e 227 em cuidados intensivos.
Também no Centro há níveis de ocupação elevados, com 825 doentes COVID internados, a que se somam 104 em cuidados intensivos.
Já no Alentejo a Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARSA), a 12 de janeiro, a taxa de ocupação de doentes COVID em enfermaria era de 91,4% e de 93,3% em cuidados intensivos, bastante mais alta do que os 75% de há uma semana.
(Fonte: Jornal Expresso)
O Instituto Nacional de Emergência Médica divulgou que, na semana de 04 a 10 de janeiro, foram realizados 4.533 transportes de utentes com suspeita de infeção com o novo coronavírus, Sars-Cov-2, mais 802 transportes que a semana anterior.
Os meios alocados à Delegação Regional do Sul transportaram 1.804 utentes e os da Delegação Regional do Norte 1.580. Na zona Centro, foram transportados 918 utentes e na região da Delegação Regional do Sul – Algarve, 237.
Segundo o INEM, as quatros Equipas de Enfermagem de Intervenção Primária que criou para ajudar na resposta coletiva à pandemia de COVID-19 registaram igualmente um aumento nas colheitas realizadas. Na segunda semana de janeiro, foram realizadas 815 colheitas, mais 639 colheitas que na semana anterior.
Informa, ainda, que atividade das quatro equipas de recolha de amostras, uma por cada Delegação Regional, que entraram em atividade em 10 de março, já efetuaram 35.316 colheitas de material biológico para análise.
O INEM recorda que a definição de caso suspeito de COVID-19 é, entre outros e de acordo com as normas em vigor¸ qualquer situação de falta de ar (dispneia) triada pelos Centros de Orientação de Doentes Urgentes.
A ZERO- Associação Sistema Terrestre Sustentável, em nota, refere que o encerramento da central termoelétrica de Sines na passada sexta-feira “ocorre 3.273 dias antes do previsto no Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (que apontava para o final da década) e traduz-se na redução imediata mais significativa de emissões de gases com efeito de estufa até agora em Portugal”.
“A Central de Sines produzia eletricidade recorrendo à queima de carvão através de quatro grupos geradores, com uma potência elétrica instalada total de 1.256 MW. Apesar de os equipamentos de despoluição instalados, a central a carvão de Sines era fonte significativa de emissão de diversos poluentes, como os óxidos de azoto, dióxido de enxofre, partículas e metais pesados, cujas quantidades lançadas para a atmosfera em Portugal também sofrerão uma redução importante”, refere a nota.
A ZERO, sobre a central de Sines, refere:
“– Em 2018, a Central de Sines foi a 17ª central térmica a carvão e a 22ª instalação com maiores emissões de dióxido de carbono da União Europeia; em 2019 passaria para a 58ª posição na seriação das instalações com maiores emissões. Em 2020 a Central de Sines foi responsável pela emissão de 1,6 milhões de toneladas de dióxido de carbono, menos 2 milhões de toneladas (menos 54%) que em 2019.
– A Central Termoelétrica de Sines, entre 2008 e 2018, representou, em média, anualmente, 12% das emissões totais nacionais de gases com efeito de estufa (GEE), variando entre 8 a 15%, em função da produção realizada (2018 é o último ano com emissões totais nacionais disponíveis)”.
“A Central de Sines terminou em 2019 o seu tempo de vida previsto de 30 anos, contado a partir da entrada em funcionamento em 1989 do último grupo electroprodutor (o primeiro grupo entrou em funcionamento em 1985). Em julho de 2019, aquando da renovação da licença ambiental da central, a ZERO apelou e justificou a possibilidade de um encerramento em 2023, o que viria a ser aceite pelo atual governo aquando da sua tomada de posse. O encerramento anunciado pela EDP, primeiro para fevereiro de 2021 e depois para 15 de janeiro de 2021, foi uma consequência direta dos preços de mercado do carvão, dos custos associados às emissões (quer via o encargo com as licenças de emissão de carbono à escala europeia, quer o encargo com a taxa de carbono e imposto sobre os produtos petrolíferos à escala nacional), e da competitividade e disponibilidade de outras alternativas, em particular da eletricidade de fontes renováveis, mas também das centrais a gás natural que apresentam uma maior eficiência e menores emissões comparativamente às centrais a carvão.
Os investimentos para a produção de eletricidade a partir de fontes de energia renovável, tal como demonstrado pelos leilões solares, conseguirão assegurar uma fração cada vez mais significativa da geração de eletricidade, com custos mais reduzidos para o consumidor e sem emissões diretas de GEE”, refere a Associação.
Segundo a ZERO as centrais térmicas existentes de ciclo combinado a gás natural (Ribatejo, Pego, Lares e Tapada do Outeiro), permitem substituir o fornecimento de eletricidade das centrais a carvão com muito menores emissões de carbono”.
“Além disso, o encerramento da Central de Sines não tem impactos significativos na segurança do abastecimento. É porém importante realizar os dois investimentos propostos pela Redes Energéticas Nacionais (REN), nomeadamente na construção de linhas de transporte da região Sul, os quais já se encontram previstos no Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede Nacional de Transporte.
A ZERO considera que é fundamental um plano de promoção de atividades económicas ligadas à urgente transição energética, que possa fortalecer a vitalidade económica e social das regiões afetadas. Tal deverá ser promovido pelas empresas envolvidas, ao abrigo da sua responsabilidade social, e elaborado com a participação ativa dos trabalhadores e suas organizações, das autarquias locais, de organizações não-governamentais e das demais entidades competentes. Infelizmente, e com decisões estruturais antecipadas também pela influência de pandemia, isso não está a acontecer, em particular no caso do encerramento anunciado da refinaria de Matosinhos. Sem diálogo, concertação social e criação de soluções alternativas atempadas, não estamos de forma alguma a fazer uma transição energética justa.
No que respeita ao número de trabalhadores diretos e indiretos afetados pelo encerramento das centrais a carvão (Sines e Pego), ele deve atingir quase sete centenas, incluindo as operações no porto de carvão de Sines. Contudo, só na indústria solar–fotovoltaica prevê-se a criação de pelo menos 20 mil postos de trabalho nos próximos dez anos no país, constituindo-se assim numa oportunidade de formação e reconversão profissional dos trabalhadores em causa, no setor das energias renováveis mas também da eficiência energética”.
Há um surto de COVID-19 no lar de idosos da aldeia de Salvada, concelho de Beja, propriedade da Fundação Joaquim Honório Raposo. Neste momento contabilizam-se 19 infetados, 11 utentes e oito funcionários, avança o Jornal de Notícias (JN).
Segundo o JN os funcionários e os familiares dos utentes infetados foram avisados ao início da noite deste sábado, altura em que foram conhecidos os resultados dos testes efetuados na passada quinta-feira.
A Fundação tinha doze utentes, mas na passada segunda-feira, uma mulher de 82 anos faleceu no Hospital José Joaquim Fernandes, em Beja, vítima da doença.
A Fundação Joaquim Honório Raposo é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), que foi criada pela Junta de Freguesia de Salvada para cumprir o testamento de um empresário da terra, que deixou diversos bens para a criação do organismo. Por inerência o presidente do Conselho de Administração é o presidente da Junta de Freguesia, Sérgio Engana.
Depois dos lares da Mansão de São José e Centro Paroquial e Social do Salvador, ambos em Beja, com o registo de 16 mortos e mais de 100 infetados, o surto no lar de Salvada é o que regista, neste momento, o maior número de infetados entre utentes e funcionários.
06 Jun. 2023 Regional
05 Jun. 2023 Regional
05 Jun. 2023 Regional
05 Jun. 2023 Regional
05 Jun. 2023 Regional