A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Alter do Chão informou hoje o falecimento de mais dois utentes do Lar Nossa Senhora da Assunção, subindo para 10 o número de óbitos relacionados com pandemia na instituição.
Segundo a atualização da instituição há 23 colaboradores e 38 utentes infetados.
Os utentes permanecem sob vigilância nas instalações do Lar. No local continuam cinco elementos das Brigadas de Intervenção Rápida da Segurança Social para que seja possível garantir uma prestação de cuidados adequada às necessidades dos utentes.
O valor médio de avaliação bancária realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação situou-se, em novembro, nos 833 euros/m2, no Alentejo.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o preço das habitações na região aumentou 0,8% relativamente ao mês anterior e teve um aumento 0,6% quando comparado com novembro de 2019.
Quanto aos apartamentos o preço foi de 855 euros/m2. Os dados do INE revelam aumentos de 0,4% face ao mês anterior e de 2,6% face a novembro de 2019.
Por fim, as moradias foram avaliadas em 815 euros/m2, o que representa um aumento de 1,4% face ao mês anterior e uma diminuição de 0,4% comparativamente a novembro de 2019.
A Comissão Municipal de Proteção Civil e o Gabinete de Crise do concelho de Campo Maior, criado no âmbito da pandemia de COVID-19, reuniu hoje, dia 17 de janeiro, via online, com a participação da Delegada Regional de Educação do Alentejo e da Delegada Regional de Saúde do Alentejo para analisar a situação das escolas do concelho.
Nesta reunião, e na sequência da decisão tomada no passado dia 14, foi acordada a manutenção do encerramento das escolas do concelho, estabelecendo-se uma nova data intermédia para a reavaliação da situação e das medidas tomadas, que será feita na próxima quarta-feira, dia 20 de janeiro.
A autarquia campomaiorense e o Agrupamento de Escolas de Campo Maior, em estreita colaboração, vão criar as condições para manter as escolas disponíveis para acolher os alunos cujos encarregados de educação:
• Sejam trabalhadores de primeira e segunda linha no combate à pandemia;
• Cujos educandos tenham necessidades educativas especiais;
• Por motivos vários, não tenham como deixar os seus educandos no domicílio.
Recorde-se que, como a RC noticiou, na passada quinta-feira a Comissão Municipal de Proteção Civil e o Gabinete de Crise do Concelho de Campo Maior decidiram encerrar, a partir o Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro e a Escola Secundária de Campo Maior devido a casos positivos de COVID-19 na comunidade escolar.
O Município de Évora atualizou a situação epidemiológica do concelho com dados até 16 de janeiro, registando um aumento significativo de novos casos positivos de COVID-19.
Segundo os dados do Departamento de Saúde Pública da ARS Alentejo fornecidos à autarquia, foram registados 47 novos casos de infeção, elevando assim o número de casos ativos no concelho para 1.548.
O concelho registou também mais três óbitos por COVID-19.
Atualmente o concelho eborense contabiliza 2.163 casos positivos de COVID-19, dos quais 1.548 ativos, 583 recuperados e 32 óbitos.
Em nota, a Direção da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Campo Maior, informa que 11 Bombeiros estão infetados com COVID-19.
Segundo a nota, “a corporação tem 15 profissionais assalariados, dos quais 9 profissionais estão infetados com o SARS-CoV2 (Covid) e 2 Voluntários, num total de 11 Bombeiros”.
Assim, “o Comandante Miguel Carvalho, em deliberação conjunta com o Comandante Operacional Distrital, Rui Conchinha, decidiram encerrar temporariamente o Quartel de Bombeiros desta Associação”.
No entanto, a Central mantém-se em funcionamento.
“O socorro está a ser garantido, por elementos de vários Corpos de Bombeiros, do Distrito de Portalegre, que se instalaram provisoriamente no Complexo de Piscinas da CampomayorXXI”.
“A Direção agradece o esforço a todos os profissionais e às respetivas direções a disponibilidade mostrada para com todos os Campomaiorenses. O CODIS, garante que o socorro está assegurado, neste momento difícil para todos”.
A Câmara Municipal de Montemor-o-Novo atualizou a situação epidemiológica no concelho com dados até 15 de janeiro.
Segundo a autarquia registaram-se 83 novos casos ativos face ao dia anterior e quatro óbitos por COVID-19.
Este aumento de novos casos no concelho deve-se, segundo a autarquia, “a dois surtos identificados no Lar Abrigo Velhos Trabalhadores e Lar do Centro Social Paroquial de Santo António de Lavre, que a Câmara Municipal está a acompanhar juntamente com as entidades competentes e respetivas direções”.
Atualmente o concelho de Montemor-o-Novo tem um total de 696 casos de COVID-19, dos quais 360 ativos, 316 recuperados e registam-se 20 óbitos.
Numa publicação na sua página de Facebook, o presidente da Câmara Municipal de Monforte informa que se vive “uma situação difícil” no concelho, mais concretamente na freguesia de Santo Aleixo.
Segundo o autarca, “todos os utentes do Lar de Santo Aleixo, estão infetados. E quase todas as funcionárias efetivas também. Hoje temos 23 novos casos confirmados. O que eleva para 78 casos ativos”.
O Lar de Santo Aleixo tem um total de 33 utentes e 22 funcionárias.
Gonçalo Lagem informa ainda que “o vírus está neste momento com contágio comunitário e várias pessoas na Freguesia, de forma direta ou indireta, relacionadas com o Lar, também estão infetadas”.
“Todos as entidades responsáveis, estão a participar activamente no apoio a este momento menos bom na Freguesia. Município, Autoridades de Saúde, Junta de Freguesia, Segurança Social, BVM. Estamos a fazer todos os possíveis para aliviar a enorme tensão que se vive. A maior dificuldade prende-se com a organização dos turnos e arranjar voluntários para os fazer”, diz o autarca.
No entanto, refere que “há boas notícias”, pois “a maior parte dos casos positivos são assintomáticos ou com sintomas ligeiros, apenas uma senhora está em maiores dificuldades e que esperemos que recupere rápido”.
“Depois existem também aquelas pessoas que nos inspiram. Com o seu voluntarismo, altruísmo e generosidade, sacrificam-se imenso, deixam os seus e rumam ao Lar, com os riscos que isso representa”.
O edil revela: “enquanto Presidente de Câmara, por vezes sinto-me impotente, a serem-me reportados casos positivos, sem nexo, sem ligação a casos existentes. Isolados. É aqui que se iniciam novas diligências, para rapidamente conter possíveis cadeias. Escolas, Lares, pessoas mais vulneráveis. Temos que os proteger, temos que agir rápido para os proteger. A saúde, tem competências próprias, mas à Câmara interessam as pessoas e por conseguinte e de forma inquestionável a sua saúde”.
Amanhã haverá uma reunião com a Comissão Municipal de Proteção Civil onde “depois de recolher todas as sugestões, tomaremos medidas, se for preciso, que contrariem o estipulado a nível nacional. Falo nas Escolas. É um absurdo continuarem abertas”.
Gonçalo Lagem afirma: “não posso estar de acordo com este confinamento falso e só para alguns. Sacrificam-se restaurantes, cabeleireiros, ginásios, cultura e unidades hoteleiras. Nada mais. Com as escolas abertas, os contágios continuam. Resultado: destrói-se a economia, pelo menos as referidas, fecham-se empresas, vão milhares para o desemprego e queira Deus que se consigam honrar os subsídios daqueles que foram obrigados a ficar sem trabalho e por último, com isto, não protegemos as pessoas. Os contágios continuam, os números disparam e os profissionais de socorro e saúde que aguentem. Não. Hoje discordo. Não poderemos ter meias regras e em pleno confinamento assistir a filas intermináveis para votar”.
O Governo vai reunir-se em Conselho de Ministros extraordinário esta segunda-feira.
O encontro de emergência, que será realizado via eletrónica, tem como objetivo fazer um balanço dos últimos três dias em que entrou em vigor o confinamento geral obrigatório.
Desta reunião deverão ser adotadas novas medidas para travar o crescimento da pandemia, como a proibição da venda de bebidas ao postigo nos cafés e a abertura dos ATL até aos 12 anos.
É de sublinhar que este domingo, Marcelo Rebelo de Sousa informou que o Estado de Emergência poderá vigorar até ao final do seu mandato, dia 09 de março, e ainda afirmou, depois de ter estado reunido com a administração do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, que as medidas de restrição poderiam tornar-se ainda mais apertadas brevemente.
31 maio 2023 Regional
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