02 Jun. 2023
Augusta Serrano;
Fadistices
20:00-21:00

A RC contactou o Presidente da Câmara Municipal de Évora, que referiu que em articulação com a PSP e a GNR estão a assegurar apoio logístico e alimentar a um grupo de nómadas, de forma a “salvaguardar situações de contágio e de saúde dos próprios”.

Este grupo de nómadas ficará agora acampado junto à barragem de Monte Novo.

Foto ilustrativa.

Em comunicado, o Município de Campo Maior e a Associação de Festas do Povo de Campo Maior informam que, “devido à situação atual da pandemia COVID-19 e às medidas de contingência adotadas no sentido da prevenção e atendendo às determinações da Direção Geral da Saúde, decidiram adiar a realização das Festas do Povo de Campo Maior para 2021”.

Afirmam que a “decisão não foi tomada de ânimo leve”, mas sim para garantir a segurança de todos.

“As Festas do Povo Campo Maior são expressão máxima da alma dos campomaiorenses. E esta nasce, vive e alimenta-se nestes encontros, nesta partilha de gerações. Mas as mãos que fazem as flores, fazem-nas em comunidade, em serões de garagem, por entre “saias desgarradas”, ressoares de pandeiretas e arruadas espontâneas que não se vão poder cantar, tocar nem juntar. Ao povo que faz as Festas foi-lhes retirada a essência da preparação das mesmas. As medidas de contingência assim o obrigaram”, lê-se no comunicado.

O certame iria realiza-se de de 29 de agosto a 6 de setembro de 2020 e agora realizar-se-ão em 2021, ainda em data a acordar, mas “com a certeza de que o povo se vai unir novamente”.

A estrada que liga Encinasola, Espanha, a Barrancos foi cortada após a reposição das fronteiras, a 16 de março, limitando a circulação entre Portugal e Espanha, criando dificuldades a quem trabalha em ambos os lados da raia, avança o DN.

A curta distância entre as duas localidades foi agora alargada para cerca de cem quilómetros, uma vez que os automobilistas estão obrigados a cruzar pela fronteira de Vila Verde de Ficalho.

"É um problema que estamos a tentar resolver entre os dois municípios, mas ainda não conseguimos", diz o autarca de Encinasola, lamentando que as pessoas que têm de trabalhar, "sejam obrigadas a fazer 200 quilómetros por dia, ida e volta, com mais de duas horas de viagem, por estradas que são más, quando estavam a cinco minutos do emprego".

A preocupação é partilhada por Domingos Mondragão, presidente da Junta de Barrancos, revelando que a maioria dos 12 barranquenhos que trabalha em Encinasola - sobretudo nos campos agrícolas - optou por ficar em casa por estes dias.

Numa medida em defesa da população o Presidente da Câmara de Encinasola colocou em prática a "tolerância zero" para todos os visitantes.

O Presidente garante que mesmo os cidadãos espanhóis que tenham aqui uma segunda habitação serão expulsos, caso se comprove que chegaram à vila após o Governo ter decretado o Estado de Emergência e pede aos 1300 habitantes da terra que denunciem os casos que conheçam.

Esta medida surge de forma a evitar contágios, uma vez que aquela localidade ainda não tem nenhum infetado.

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