A RC contactou o Presidente da Câmara Municipal de Évora, que referiu que em articulação com a PSP e a GNR estão a assegurar apoio logístico e alimentar a um grupo de nómadas, de forma a “salvaguardar situações de contágio e de saúde dos próprios”.
Este grupo de nómadas ficará agora acampado junto à barragem de Monte Novo.
Foto ilustrativa.
Em comunicado, o Município de Campo Maior e a Associação de Festas do Povo de Campo Maior informam que, “devido à situação atual da pandemia COVID-19 e às medidas de contingência adotadas no sentido da prevenção e atendendo às determinações da Direção Geral da Saúde, decidiram adiar a realização das Festas do Povo de Campo Maior para 2021”.
Afirmam que a “decisão não foi tomada de ânimo leve”, mas sim para garantir a segurança de todos.
“As Festas do Povo Campo Maior são expressão máxima da alma dos campomaiorenses. E esta nasce, vive e alimenta-se nestes encontros, nesta partilha de gerações. Mas as mãos que fazem as flores, fazem-nas em comunidade, em serões de garagem, por entre “saias desgarradas”, ressoares de pandeiretas e arruadas espontâneas que não se vão poder cantar, tocar nem juntar. Ao povo que faz as Festas foi-lhes retirada a essência da preparação das mesmas. As medidas de contingência assim o obrigaram”, lê-se no comunicado.
O certame iria realiza-se de de 29 de agosto a 6 de setembro de 2020 e agora realizar-se-ão em 2021, ainda em data a acordar, mas “com a certeza de que o povo se vai unir novamente”.
A estrada que liga Encinasola, Espanha, a Barrancos foi cortada após a reposição das fronteiras, a 16 de março, limitando a circulação entre Portugal e Espanha, criando dificuldades a quem trabalha em ambos os lados da raia, avança o DN.
A curta distância entre as duas localidades foi agora alargada para cerca de cem quilómetros, uma vez que os automobilistas estão obrigados a cruzar pela fronteira de Vila Verde de Ficalho.
"É um problema que estamos a tentar resolver entre os dois municípios, mas ainda não conseguimos", diz o autarca de Encinasola, lamentando que as pessoas que têm de trabalhar, "sejam obrigadas a fazer 200 quilómetros por dia, ida e volta, com mais de duas horas de viagem, por estradas que são más, quando estavam a cinco minutos do emprego".
A preocupação é partilhada por Domingos Mondragão, presidente da Junta de Barrancos, revelando que a maioria dos 12 barranquenhos que trabalha em Encinasola - sobretudo nos campos agrícolas - optou por ficar em casa por estes dias.
Numa medida em defesa da população o Presidente da Câmara de Encinasola colocou em prática a "tolerância zero" para todos os visitantes.
O Presidente garante que mesmo os cidadãos espanhóis que tenham aqui uma segunda habitação serão expulsos, caso se comprove que chegaram à vila após o Governo ter decretado o Estado de Emergência e pede aos 1300 habitantes da terra que denunciem os casos que conheçam.
Esta medida surge de forma a evitar contágios, uma vez que aquela localidade ainda não tem nenhum infetado.
02 Jun. 2023 Regional
02 Jun. 2023 Regional
02 Jun. 2023 Regional
02 Jun. 2023 Regional
02 Jun. 2023 Regional
02 Jun. 2023 Regional