O Projeto 3P – Projeto de Promoção do Património Local - desenvolvido em quatro escolas rurais e urbanas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Évora (CEB) - prosseguiu à distância devido à pandemia e fecho das escolas.
A equipa da Câmara Municipal elaborou um conjunto de informações e sugestões de atividades a partir de um tema de interesse por parte dos grupos e as docentes trabalharam os temas à distância com os alunos.
As turmas da EB (Escola Básica) da Galopim de Carvalho trabalharam sobre as Alterações de Évora – a lenda do Manuelinho - e entregaram alguns desenhos de como imaginam o Manuelinho. Alguns alunos enquadraram esta personagem em locais específicos de Évora e relacionaram-no com a informação enviada.
As turmas da Horta das Figueiras trabalharam sobre as Muralhas de Évora: a turma de 3º e 4º ano da EB S. Sebastião da Giesteira trabalhou sobre algumas das lendas daquela freguesia, enquanto a turma de 3º e 4º ano da EB da Azaruja tratou sobre o Monte do Carmo.
Recorde-se que o Projeto 3P – Projeto de Promoção do Património Local estava a ser desenvolvido nas escolas, com 6 grupos-turmas: duas da EB Horta das Figueiras, duas da EB Galopim de Carvalho, uma turma da EB da Azaruja e outra da EB de S. Sebastião da Giesteira. Estas turmas procuravam identificar, conhecer e promover o património cultural dos territórios em torno das escolas do 1.º ciclo do concelho de Évora.
O projeto municipal 3P é destinado a alunos do 1º CEB - de 3º e 4º ano e tem como principal objectivo conhecer e valorizar o património local, uma vez que este é fator determinante na construção do processo identitário e na aquisição de novos conhecimentos por parte das crianças.
O surto de COVID-19 detetado esta semana num lar de Reguengos de Monsaraz, que já registou 56 casos positivos, pode já estar instalado na comunidade, disse hoje em Évora o responsável da Autoridade Local de Saúde.
O foco detetado esta semana conta já com 56 testes positivos, de 40 utentes e 16 funcionários, segundo a última atualização da Administração Regional de Saúde do Alentejo (ARS Alentejo), que aguarda ainda o resultado de 47 testes, entre os quais três que tiveram um primeiro resultado inconclusivo.
Em conferência de imprensa realizada hoje na sede da ARS Alentejo, Augusto Santana de Brito, a Autoridade Local de Saúde do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Alentejo Central, referiu que a investigação epidemiológica, “a decorrer”, já se estende a contactos de funcionários e utentes com pessoas de concelhos vizinhos de Reguengos de Monsaraz e apelou a cuidados redobrados por parte da população dessa região.
A testagem, de acordo com Santana de Brito, vai depender agora da investigação epidemiológica, mas estão já a ser tomadas diversas medidas de prevenção no lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, onde o surto foi detetado.
“Foram canceladas todas as visitas, cessaram as atividades conjuntas, entre as quais as refeições, cessou a atividade da creche adjacente ao lar, por precaução, estão a ser criadas alas diferentes para os utentes que testaram positivo ou negativo e reforçaram-se as medidas de higienização da instituição”, elencou o responsável da Autoridade Local.
Com exceção de um único caso que ficou internado em enfermaria, no Hospital do Espírito Santo, em Évora, todos os utentes que testaram positivo encontram-se em residências de familiares ou na instituição, pois a autoridade local considera que “em utentes com esta idade pode ser contraproducente retirá-los” para outros locais.
"O Centro de Saúde está, neste momento, a avaliar todos os utentes no sentido de perceber quais possam precisar de cuidados diferenciados", explicou o Presidente do Conselho Diretivo da ARS Alentejo, José Robalo.
Quanto aos 16 funcionários que testaram positivo, estes encontram-se em isolamento nas suas residências, pelo que os serviços do lar afetado vão ser reforçados com 15 técnicos especializados, cedidos pela Segurança Social, que vai assegurar, também, o fornecimento de equipamentos de proteção individual adequados.
José Robalo explicou ainda que teve conhecimento na quinta-feira de manhã de um utente do lar que tinha sido transportado para o serviço de urgência do hospital de Évora e que nessa tarde iniciaram “de imediato” os testes a todos os 105 funcionários e 83 utentes.
Apesar dos números "preocupantes" e das suspeitas de que a infeção possa estar já disseminada na comunidade local, a responsável da Autoridade Regional de Saúde Alentejo, Filomena Araújo, garantiu que a autoridade “estava preparada” para os testes e para a investigação epidemiológica e avançou que tem capacidade para, em caso de necessidade, efetuar entre 400 e 500 testes diários.
Por outro lado, apelou à responsabilidade civil da população no sentido de travar o surto epidemiológico que se alastra na região alentejana.
“O Alentejo tem sido considerado seguro e estamos em crer que é possível manter esta situação. É um esforço que todos temos de fazer. Se tiverem quaisquer sintomas suspeitos, não se desloquem ao local de trabalho, contactem a linha Saúde 24, não saiam da área de residência e evitem ao máximo contactos mais próximos com quaisquer familiares”, pediu Filomena Araújo.
Quanto à origem do foco, a responsável referiu que “ainda não foi possível perceber” e que isso será determinado, “se possível”, através da investigação epidemiológica.
Fonte: Agência Lusa
Celebrou-se na tarde de ontem a Missa Crismal na Arquidiocese de Évora. Nesta celebração na Sé Catedral de Évora, os sacerdotes são convidados a renovar as promessas sacerdotais. Normalmente esta celebração acontece na manhã da Quinta-feira Santa, mas devido à pandemia da COVID-19 e na impossibilidade de serem celebradas eucaristias com a presença físicas de fiéis, foi adiada para o ontem, dia 19 de junho.
Em declarações à RC, D. Francisco Senra Coelho, Arcebispo de Évora, afirma que “é um dia muito importante para a Igreja, estamos a celebrar o Sagrado Coração de Jesus e estamos a celebrar a Jornada Mundial de Oração pelos Sacerdotes”.
Num dia tão importante para a Igreja e para os sacerdotes da diocese D. Francisco Senra Coelho refere ainda que “é um dia de gratidão, de darmos graças a Deus, profundamente, pela coragem que nos dá para sermos Padres. Os Padres são pessoas, os padres são homens e por isso têm as suas dificuldades e necessitam da oração do seu povo e hoje queremos dizer-lhes que estamos com eles e que queremos fazer estrada e caminho com eles”.
Em declarações à RTP, José Calixto, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz confirmou que um dos três casos que teve teste inconclusivo acusou positivo, aumentando para 41 o número de utentes infetados no Lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva: "Temos um caso positivo, um negativo e um ainda não sabemos".
Estão confirmados 41 utentes e 16 funcionários do Lar com COVID-19.
O Município de Vidigueira, “no âmbito do apoio às instituições do concelho e com a preocupação de dotar os Bombeiros de Vidigueira de meios e equipamentos adequados para prestarem, nas melhores condições, o socorro à população”, entregou hoje, dia 19 de junho “à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vidigueira, três ARICA’s (Aparelho Respiratório Isolante de Circuito Aberto)”.
Segundo nota do município, este equipamento ajuda a “agir em atmosferas potencialmente perigosas, num investimento de cerca de cinco mil euros”.
Como a RC já noticiou, foram confirmados 56 casos de COVID-19 no Lar da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva, dos quais 40 são utentes e 16 são funcionários.
Em declarações aos jornalistas, Augusto Brito, Coordenador da Unidade de Saúde Pública, garantiu que “todos os casos positivos e os seus contactos estão neste momento, ou isolados na instituição ou nas suas residências”, anunciando ainda que “as visitas aos utentes foram canceladas”.
Augusto Brito anunciou ainda que “por precaução, a creche adjacente à estrutura residencial foi encerrada” e no lar “as refeições em conjunto foram canceladas”.
“Está em criação uma área limitada que nos vai possibilitar separar os casos de infeção dos casos não-positivos e estão a ser constituídas equipas de funcionários que só trabalham com os infetados ou só com não infetados”.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), enquanto autoridade de fiscalização do mercado, realizou diversas ações no âmbito da verificação da segurança de produtos e do cumprimento dos requisitos legais, com vista a garantir que apenas são disponibilizados no mercado produtos que proporcionem um nível adequado de salvaguarda da saúde e segurança dos seus utilizadores.
As ações, que decorreram a nível nacional, tiveram em consideração as regras definidas para os produtos que circulam no mercado único, incluindo os artigos importados de países terceiros, permitindo a identificação de todos intervenientes ao longo do circuito comercial. Deste modo, foi possível garantir a rastreabilidade dos produtos, por forma a poderem ser retirados rapidamente do mercado quando apresentam um risco para a saúde e segurança dos consumidores, estando prevista a adoção de medidas restritivas de recolha, de retirada ou de proibição de disponibilização no mercado de produtos sempre que tal seja considerado necessário.
No contexto do atual surto mundial de COVID-19, como resultado das ações no exercício das suas funções de autoridade de fiscalização do mercado, a ASAE proferiu, até ao momento, 19 despachos com medidas restritivas, os quais se encontram publicitados no seu sítio de internet. Estas decisões referem-se a equipamentos de proteção individual (EPI) e a biocidas (desinfetantes) utilizados na higiene humana, de acordo com o seguinte:
- Emissão de 7 despachos com medidas restritivas, tendo em conta os princípios de cooperação estabelecidos na União Europeia, no âmbito das notificações do Sistema de Alerta Rápido para Produtos Perigosos Não Alimentares (Safety Gate RAPEX). Estes despachos referem-se a EPI que apresentavam um risco grave para a saúde e segurança dos seus utilizadores, uma vez que as máscaras não forneciam a proteção esperada de máscaras do tipo KN95 ou FFP2, estando Portugal indicado como um dos países de destino do produto.
- Emissão de 10 despachos com medidas restritivas resultantes das ações de fiscalização do mercado que incidiram sobre aspetos relacionados com a conformidade dos produtos EPI, através da verificação da existência de marcação «CE» falsa ou enganosa, existência de documentos inválidos ou falsos nas obrigações atribuídas aos operadores económicos com o estatuto de importador e de distribuidor.
- Emissão de 2 despachos com medidas restritivas resultantes das ações de fiscalização realizadas a produtos biocidas (desinfetantes), por estes não cumprirem os requisitos legais.
As medidas restritivas adotadas por parte da ASAE, que visaram a proibição da disponibilização de produtos no mercado, foram dadas a conhecer à Comissão Europeia e às suas congéneres europeias através do Sistema de Informação e Comunicação para a Fiscalização do Mercado (ICSMS), com o principal objetivo de alertar os consumidores em Portugal, reduzir o risco de lesões ou outros danos que possam vir a ocorrer, garantir a lealdade das transações comercias, a rastreabilidade dos produtos, assim como uma concorrência sã e a proteção do mercado interno.
De acordo com uma publicação na rede social Facebook do Presidente do Município de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, "informamos que a Autoridade de Saúde Pública nos comunicou a existência de 16 casos positivos à COVID-19 em trabalhadores da Fundação Maria Inácia Vogado Perdigão Silva (FMIVPS) e de 40 casos positivos à COVID-19 em utentes do Lar desta Instituição. Cumpre-me transmitir esta péssima notícia, em referência a um universo de 166 amostras recolhidas no dia de ontem, encontrando-se ainda 3 casos inconclusivos (1 trabalhador e 2 utentes).
Um reconhecimento público ao Laboratório de Patologia Clínica do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), pessoa da sua Directora Clínica Enfª Filomena Caldeira a qual, juntamente com a sua equipa terminaram durante toda a noite de ontem e grande parte do dia de hoje esta significativa bateria de testes.
Esperamos durante o dia de amanhã ter acesso à totalidade dos resultados relativos aos últimos 47 testes, cujas amostras foram recolhidas hoje.
A Instituição já efetuou contactos com todos trabalhadores e os mesmos passam agora a ter que cumprir todas as determinações da já referida Autoridade de Saúde Pública. Neste momento, a informação que possuímos sobre o seu estado de saúde, continua a corresponder a uma ausência de sintomas graves, encontrando-se todos a recuperar nas suas habitações. Relativamente aos utentes com testes positivos, foram efetuados contactos com as respetivas famílias encontrando-se dois utentes hospitalizados. Todos os restantes serão observados amanhã durante a manhã pelos médicos do nosso Centro de Saúde estando, neste momento, assintomáticos ou com sintomas ligeiros e isolados dos restantes utentes.
Reforçamos que a FASE DE DESCONFINAMENTO É UM PERÍODO MUITO PERIGOSO DA PANDEMIA. Assim, neste momento difícil é muito importante tentarmos manter a serenidade coletiva e termos CONSCIÊNCIA DA ENORME IMPORTÂNCIA DE UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) E DO CUMPRIMENTO RIGOROSO DE TODAS AS REGRAS DE HIGIENE INDIVIDUAL".
30 maio 2023 Regional
30 maio 2023 Regional