Foi detetado um caso de tuberculose num utente do Lar António Manuel Fernandes Piteira da Santa Casa da Misericórdia de Redondo. Neste momento está a ser apurado se existem mais situações suspeitas com esta doença, uma vez que as pessoas que estiveram em contacto com o doente estão a ser alvo de rastreio para esta doença infeciosa.
Segundo avançou à Rádio Campanário o médico do Centro de Saúde de Redondo, Luís Glorias Ferreira, o utente a quem foi diagnosticado tuberculose, é do sexo masculino, tem mais de 90 anos, e esteve internado “porque poderia contagiar outras pessoas, fez tratamento e neste momento já não contagia ninguém e já teve alta hospitalar”.
Questionado sobre se existem mais casos diagnosticados, diz que neste momento não pode confirmar essa situação porque os utentes, funcionários e familiares que estiveram em contacto com o infetado estão a realizar o estudo porque “o que se faz nestas situações, de acordo com o protocolo, e a orientação da Autoridade de Saúde Regional, é identificarem-se as pessoas que contactaram de perto com ele, a fazer um rastreio a essas pessoas e em função do resultado desse rastreio, eventualmente, algumas pessoas poderem vir a fazer mais um outro exame, quer seja analises, quer ser radiografia ao tórax, e caso haja algum grau de suspeita, as pessoas são encaminhadas para a pneumologia em que o médico especialista vai avaliar se tem alguma indicação para fazer algum tratamento e muitas vezes não é por estarem doentes é só por terem tido contacto, faz-se o tratamento por uma questão preventiva e de uma maneira controlada para este tipo de alterações”.
O clinico salienta que todas as pessoas que estiveram em contacto com o doente já realizaram os exames de despiste, aguardando agora a consulta com o médico especialista em pneumologia, para se saber se será necessário “fazerem algum tratamento”, porque, “ninguém tem sintomas”.
Luís Glorias Ferreira alerta que “este tipo de doenças provoca grandes alarmismos e às vezes reações um bocadinho descontroladas do ponto de vista emocional das pessoas que estiveram em contacto com doentes com tuberculose, mas apesar de tudo, é uma doença que tem vindo a diminuir (…) e os tratamentos são eficazes”.