A incidência do vírus SARS-CoV-2 aumentou para um máximo histórico, com tendência fortemente crescente a nível nacional, que se faz sentir nos internamentos em enfermaria, embora os cuidados intensivos se encontram a cerca de 60% do nível de alerta.
Os internamentos em Unidades de Cuidados Intensivos mantêm “uma tendência estável” e a mortalidade reduziu, mantendo-se também “uma tendência estável”, para um valor inferior ao linear determinado pelo Centro Europeu de Controlo e Prevenção de Doença, de 20 óbitos a 14 dias por 100 mil habitantes, afirmou hoje Pedro Pinto Leite, da Direção-Geral da Saúde, na reunião do Infarmed, em Lisboa.
Segundo o especialista, o número de internamentos total encontrava-se em 1.167 camas, o que corresponde a mais 28% relativamente ao período homólogo, apresentando uma tendência crescente.
No entanto, o número de camas em Unidades de Cuidados Intensivos manteve-se perto das 140, 150 camas com uma tendência estável e correspondendo a 58% relativamente ao nível de alerta determinado na Linha Vermelha (255 camas), afirmou na reunião que junta peritos e políticos para avaliar a situação epidemiológica no país.
C/Lusa