No dia em que as entidades responsáveis pela candidatura de Vila Viçosa para Património Mundial da UNESCO se juntaram no Hotel Marmoris, em Vila Viçosa, a Dra. Maria de Jesus Monge, da Fundação Casa de Bragança, marcou presença e falou com a Rádio Campanário acerca da importância desta candidatura e sobre a forma como este se iniciou.
Acerca desta importância e das responsabilidades de cada um dos envolvidos diz “é um momento importante e mais uma etapa que se cumpre, tem sido um processo longo, mas já se sabia que este tipo de projeto tem sempre as suas características particulares, e é verdade que têm existido alguma reformulação necessária, até para acompanhar aquilo que é a evolução da ideia de património, em que cada vez mais temos a precessão de que não estamos apenas a tratar de património material mas que aquilo que une a memoria é o imaterial, e Vila Viçosa é riquíssima nisso, mas há depois que materializar e verter isso em papel”.
Esta nova correção pede um maior empenho e participação da Casa de Bragança e nesse maior empenho Maria de Jesus Monge clarificou que “este projeto tinha uma característica original, é que quem candidata não é o dono do património candidatado, e isso foi desde o início uma situação diagnosticada pela fundação, mas naturalmente não fomos nós que fizemos o projeto” mas devido à atual colaboração entre a Fundação e a Câmara Municipal diz que “acreditamos que vai ser possível adensar tudo o que tem a ver com os instrumentos de gestão para que seja depois também viável no momento em que finalmente se obtenha o almejado prémio, seja possível depois no quotidiano executar aquilo que é necessário”.
Deixando assim clara a ideia de que será apenas o Município a realizar esta candidatura, mas que a implementação do terreno será um trabalho onde a fundação fará parte “o que tem que mudar é depois as condições objetivas de implementação no terreno”.