O Arcebispo de Évora, D. José Alves, apresentou esta terça-feira (8 de maio) a reflexão sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais da Igreja, numa conferência onde reforçou que os jornalistas, “por deontologia profissional, estão obrigados a ser responsáveis no modo de agir”, pois no centro das notícias “não estão as estratégias e não devem estar as tecnologias; no centro das notícias estão as pessoas”, sublinhou.
Em conversa com os jornalistas na sede do jornal diocesano ‘A Defesa’, o arcebispo alertou para a questão das ‘fake news’ estar “muito facilitada”, pois são usadas em “discursos evasivos e subtis”, que dificultam o seu reconhecimento, e pela “rapidez das tecnologias da comunicação”, motivo pelo qual afirma que ao promoverem “o ódio e conduzirem à falsidade”, estão a tornar-se numa “praga comunicacional”.
Para D. José Alves o “antidoto” para combater as falsas notícias passa por “conhecer os interesses que as justificam”, para qual é necessário um “eficaz processo educativo” a começar nas escolas e na formação de jornalistas.
“«A verdade vos tornará livres (Jo 8,32)». Fake news e jornalismo de paz”, é o tema da mensagem do Papa Francisco para a celebração do próximo dia 13 de maio.
{gallery}evora_arcebispo_com_social{/gallery}