A 36º edição da Volta ao Alentejo em Bicicleta, ou «Alentejana» decorrerá entre os dias 14 e 18 de março, com partida e chegada no Alentejo Central, e conta este ano com uma etapa de contrarrelógio no penúltimo dia.
Em declarações à Rádio Campanário, Joaquim Gomes, diretor da prova, afirma que o evento revela “uma forte identidade” da região, surgindo como uma “ferramenta excecional de promoção do território”,
A organização aponta para a apresentação de um número de participantes semelhante às edições anteriores, em que se registaram “entre 130, 150 corredores” distribuídos por cerca de 20 equipas. Este ano, contudo, espera-se um maior número de equipas portuguesas, “porventura, o efetivo português na volta vai estar em maioria” relativamente a equipas estrangeiras, que em edições anteriores superaram em número as nacionais. Este fenómeno deve-se a alterações regulamentares da Federação Portuguesa de Ciclismo.
Iniciada no Alentejo Central, em Vendas Novas, terá “uma rápida incursão ao Baixo Alentejo para seguir para o Alentejo Litoral”. No penúltimo dia, no Alto Alentejo, decorrerá no período da manhã a “mais curta etapa da volta, não chega a ter 70kms […] irá andar na Serra de São Mamede, fazendo com que o índice de dificuldade desta etapa se destaque relativamente às outras”.
Na parte da tarde, decorrerá a etapa de contrarrelógio “que não ocorria na Volta ao Alentejo há pelo menos 7 ou 8 anos”. Desta forma, ao invés das 5 etapas habituais, a 36ª «Alentejana» terá 6 etapas.
A prova de cerca de 700kms termina domingo, dia 18 de março, em Évora que “se assumiu há muito, como o local de término normalmente escolhido” para a Volta ao Alentejo.
A “edição de 2018 da Volta ao Alentejo vai criar uma mancha relativamente aos locais de partida, chegada e passagem que me enche de orgulho”, surgindo como a única modalidade desportiva com esta capacidade.
Contudo, e “tentando responder ao que está protocolado com as Comunidades Intermunicipais que é de ano para ano ir envolvendo municípios diferentes […] em princípio, Vila Viçosa não terá uma passagem da Volta ao Alentejo”. Os quilómetros médios de prova que têm que ser respeitados, condicionam o número de concelhos por onde a «Alentejana» passa, explica.
Joaquim Gomes realça ainda a “grande paixão intrínseca” que os alentejanos têm pela prova assim como pela modalidade, afirmando ser “sempre bom nesta altura do ano, poder voltar a apreciar o carinho e a paixão que os alentejanos dedicam à sua «alentejana»”.