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Dirigente da Escola de Artes do Norte Alentejano lamenta falta de apoios do Ministério da Educação, no concerto do 32º aniversário (c/som e fotos)

A Escola de Artes do Norte Alentejano (EANA) assinalou no passado sábado, dia 5 de maio, 32 anos de existência com um concerto de aniversário que reuniu alunos dos vários polos de ensino (Portalegre, Sousel e Ponte de Sor).

Em declarações à RC, Jorge Gargaté, presidente da direção pedagógica da EANA, avança que o objetivo da escola é “dar ao máximo, música a todas as crianças”.

Atualmente, a escola conta com 450 alunos, com idades compreendidas entre os 4 e os 20 anos, contando com os cursos oficiais, mas também com projetos com a Federação de Bandas do Distrito de Portalegre e de coros infantojuvenis.

Uma vez que, no distrito de Portalegre, a maioria das crianças no ensino pré-escolar e primeiro ciclo, “não têm acesso ao ensino da música na maior parte das turmas”, a EANA tenta colmatar essa falha.

O dirigente aponta que “não é difícil captar crianças para o ensino da música”, sendo que esta atração é feita através de “demonstrações dos instrumentos” em sala de aula e de reuniões com os pais na EANA.

Contudo, “gostaríamos de ter muito mais (alunos), mas o Ministério da Educação também nos corta nos contratos de patrocínio e nós também não nos podemos expandir como gostaríamos”, uma vez que o ensino da música, devido ao seu caráter individualizado, “é muito caro”.

De salientar que, devido à necessidade de as crianças de Portalegre se deslocarem a Castelo Branco para o “ensino da música especializado” até então inexistente na cidade, surgiu o conservatório, no primeiro ano em regime experimental como dependência do Conservatório de Castelo Branco, e depois como Conservatório Regional de Portalegre, tendo depois adquirido o nome que atualmente detém.

 

 

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