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Distrito de Évora produziu em 2013 mais de 70 mil toneladas de “lixo”, segundo números da GESAMB (c/som)

Reciclagem parece ser uma palavra que “não cresceu” em 2013, no distrito de Évora a sensibilização para a reutilização de resíduos e a separação dos “diferentes lixos” parece não estar ainda interiorizada pelas populações.

A GESAMB – Gestão Ambiental e de Resíduos, EIM, é a empresa responsável pela gestão e exploração do sistema intermunicipal de resíduos sólidos do distrito de Évora e procede à recolha seletiva, tratamento e valorização dos resíduos sólidos, criada pela CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, ainda na pela antiga Associação de Municípios dos distrito de Évora).

Gilda Matos, Técnica da GESAMB – Gestão Ambiental e de Resíduos, EIM, analisou com a Rádio Campanário os dados referentes ao ano de 2013, que apresenta “a maior quebra de sempre na reciclagem, desde que existem ecopontos disponíveis na via pública”, em comparação homóloga com valores de 2012, na totalidade de resíduos recicláveis, 9,3%, e apontando para os 8% de quebra nos resíduos colocados nos ecopontos (Vidro, Papel/Cartão, Embalagens de plástico e metal), e uma produção de resíduos na ordem das 76 mil toneladas. A responsável salienta que a sensibilização das populações para a reciclagem “é um trabalho que nunca acaba”.

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Estes dados têm como suporte uma área de 160 mil habitantes que engloba 12 distritos, Alandroal, Arraiolos, Borba, Évora, Estremoz, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas e Vila Viçosa. Estando disponíveis 671 ecopontos nas vias públicas que “a crise deixou mais vazios” no ano de 2013, menos valorização dos resíduos, principalmente devido à quebra de consumo, que se refletiu na produção de resíduos. Alguns recicláveis foram ainda desviados dos ecopontos devido a outras atividades paralelas, em época de crise económica do país”.

 

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