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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Dívida da água é “pedra no sapato” que o município de Reguengos de Monsaraz procura saldar em 2018, diz José Calixto (c/som)

José Calixto, presidente do município de Reguengos de Monsaraz, falava à RC sobre o Orçamento e as grandes opções do plano para 2018, e quando questionado sobre a distribuição de água no concelho reconhece que “é uma grande pedra no sapato, principalmente, para as autarquias que se portaram bem e que implementaram um conjunto de investimentos que respeitam a Natureza”.

Investimentos como ETAR e PITAR – estações de tratamento de águas residuais – foram feitos “com um modelo de negócio que tinha 30 % de financiamento de Fundos Comunitários”, afirmando de seguida que “não há nenhuma autarquia que possa suportar 13 milhões de euros às custas da autarquia ou às custas dos seus munícipes com o aumento das faturas da água que a ERSAR queria implementar”.

Medidas feitas nos últimos anos, como “a agregação dos pequenos sistemas de fornecimento de água em alta”, permitiram reduzir a fatura em “30 por cento”, indicando que ao recalcular todas as faturas desde o início com menos a percentagem referida, “se calhar a Câmara de Reguengos não tinha qualquer divida”, afirmou.

Questionado sobre as perdas de água no concelho, José Calixto refere que, “esse aspeto temo-lo controlado”, referindo que o concelho reguenguense “é considerado um caso de sucesso na recuperação das perdas de água com projetos bem-sucedidos” promovidos pelo município na casa dos 2 milhões de euros e comparticipado por Fundos Comunitários.

“Os afluentes domésticos a serem cobrados por caudalímetros que não distinguiam a água da chuva da água dos esgotos” agravou toda esta situação, tendo sido registado meses onde a cobrança da água “se refere a caudais que, muitas vezes, eram o dobro da água fornecida à Câmara”, ascendendo ao valor de “2 milhões de euros de água não fornecida mas cobrada para tratamento”.

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