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Do Alentejo a Viana do Castelo, amolador à moda antiga mantem viva a profissão que é tradição de família

Joca Fotógrafos / O MINHO

Fábio Lourenço é natural de Ponte de Sor e tem percorrido o país a pedalar na bicicleta e a rodar o esmeril. O amolador à moda antiga percorre o país para manter viva o ofício de amolador ambulante, uma tradição de família que começou com o seu trisavô.

Segundo O Minho, o amolador de 33 anos partiu da sua terra natal há cerca de seis meses e, desde então, já passou por Lisboa, Coimbra e Porto, tendo chegado esta segunda-feira a Viana do Castelo.

Em declarações ao jornal O Minho, o amolador alentejano conta que pretende ficar pelo Minho “mais umas semanitas”, partindo depois para a Galiza, em Espenha, e prevê regressar ao Alentejo “dentro de três ou quatro meses”.

Fábio Lourenço começou a aprender o ofício ainda em criança, com o seu pai, mas a tradição da profissão de amolador, vem de tempos mais antigos, mais propriamente do seu trisavô. “É uma arte que já vem do meu trisavô”, conta aO Minho, lamentando que a profissão de amolador esteja “em vias de extinção”.

O amolador conta que é a primeira vez que está em Viana do Castelo e que, até à data, “Tenho tido clientes, porque esta é uma profissão que aqui é raro encontrar, mas ainda há muita gente que precisa”.

Fábio Lourenço faz notar a sua presença pelas ruas da cidade através de um apito, anunciando o seu ofício a potenciais clientes.

“Estou à espera de uns cartazes para deixar com os contactos, mas agora só ando pelas ruas. A alguns clientes já deixo o contacto”, acrescentou.

 

Fonte: O Minho

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