A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, participou, juntamente com a Guardia Civil de Espanha e a Polícia Federal do Brasil, numa operação internacional de combate ao tráfico ilícito de estupefacientes que teve o apoio da Europol na sequência da qual foi possível desmantelar uma importante estrutura criminosa que atuava em vários países e se dedicava ao envio de grandes quantidades de cocaína para a Europa.
No decurso das diligências levadas a efeito ao longo do último ano em Portugal, no Brasil e em Espanha, procedeu-se à detenção de um total de 24 pessoas de diferentes nacionalidades bem como à apreensão de um total de 800kg. de cocaína, 73 kg. de metanfetaminas, cinco armas de fogo, elevada quantidade de dinheiro, documentos e outros objetos com relevância para a prova dos factos em investigação.
Esta operação foi desencadeada após a apreensão efetuada em território nacional, em junho de 2022, pela Polícia Judiciária, de cerca de 320 kg. de cocaína que, no âmbito de uma investigação que decorria, foram detetados num contentor marítimo proveniente do Brasil com uma carga de açaí, tendo, na altura, sido detidos três homens, entre eles um oficial de uma força de segurança brasileira.
De acordo com a informação avançada pela Europol, a investigação a esta rede criminosa foi desencadeada pela descoberta, por parte da PJ, no porto de Sines, de 800 kg de cocaína escondidos num contentor de bagas de açaí congeladas, provenientes do Brasil.
De acordo com a inform,ação ainda avançada pela Polícia Judiciária, a informação recolhida pela Polícia Judiciária permitiu desde logo perceber que por detrás da droga apreendida estava uma importante organização criminosa a atuar em vários países, nomeadamente no Brasil e em Espanha, motivo pelo qual essa informação foi desde logo partilhada com as competentes autoridades daqueles bem como com a Europol.
Os resultados obtidos com esta operação demonstram a grande relevância da cooperação internacional no combate ao crime organizado.
Fonte: Europol/Guardia Civil e Polícia Judiciária
