Uma carência que prejudica os fluxos turísticos entre Beja e Portalegre, segundo lamenta José Santos, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.
Eis o alerta do dirigente: “os fluxos turísticos concentram-se em 11 concelhos, entre o Alentejo e a Lezíria do Tejo, mas é fundamental melhorarmos as acessibilidades rodoviárias para desconcentrar esses fluxos”, referiu à Rádio Campanário.
Defende José Santos que o Governo precisa de ter em conta o prejuízo que esta ausência traduz para a esmagadora maioria dos concelhos, enfatizando que o Alentejo “não pode continuar a ser a única região do país em que duas capitais de distrito que não são servidas por autoestradas. Não nos devemos conformar com isso, porque o turismo vive das acessibilidades das pessoas”, insiste.
Recorda ainda como a acessibilidade aérea a partir do Aeroporto de Beja poderá, a médio prazo, vir a desempenhar um papel relevante. “A discussão é saber que ligações aéreas é que o aeroporto pode ter para servir a oferta turística?”, questiona o dirigente, acrescentando que esse assunto só agora está a ser pensado. “Esperamos no início do ano ter uma proposta para apresentar aos ministros das Infraestruturas e da Economia”, admite.