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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“É com orgulho que vejo que a região aprova esta versão da estratégia para o horizonte 2030” diz Presidente CCDRA (c/som)

Na manhã de hoje, o Conselho Regional da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento (CCDR) do Alentejo reuniu em Évora, no auditório da sede do organismo.

Esta reunião aconteceu devido à necessidade de apreciação e aprovação da Estratégia Regional Alentejo 2030, Versão Preliminar, por parte do Conselho Regional.

Para além dos membros do Conselho Regional, estiveram presentes a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa e o secretário de Estado Adjunto e do Desenvolvimento Regional, Carlos Miguel.

A Rádio Campanário esteve no local e falou com Roberto Grilo, presidente da CCDR Alentejo, sobre a reunião de onde resultou a aprovação do plano estratégico regional, com sete abstenções.

Questionado pela RC sobre quais os pilares estratégicos para os próximos 10 anos presentes neste plano, visto que o Governo já referiu que pretende que haja uma descentralização, Roberto Grilo confirmou que “esta estratégia acolhe todas essas intenções e possibilidades, mas tem uma missão maior ainda”.

Segundo o presidente da CCDR Alentejo existe uma “consolidação maior” devido aos problemas demográficos com que o Alentejo está confrontado.

No entanto, “pese embora estes problemas demográficos a acentuarem-se, foi possível de alguma forma fixar e até captar, não só investimentos como Recursos Humanos Altamente Qualificados, gerar emprego e a região consolidar todas estas estratégias”, enaltece.

Para Roberto Grilo há a necessidade de “criar um instrumento estratégico que há-de ser consubstanciado não só num programa operacional regional futuro que resulte destes planos de ação que foram referidos, mas que também tenha ambição de ter outras fontes de financiamento noutros programas operacionais ou temáticos ou até europeus e também naquele que é o plano de resiliência e recuperação que foi aqui referido”.

A necessidade de existir uma conjugação de instrumentos é fundamental para que exista uma estratégia na região e, segundo Roberto Grilo, “hoje o Alentejo disse «nós sabemos qual é o caminho onde queremos posicionar a região, pese embora as questões conjunturais» e, portanto, obviamente que é um documento que terá respostas para os desafios que se colocam desde o nível central, ao nível regional até ao nível local”.

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