O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 14 de janeiro de 2019, falou da crise no Partido Social Democrata (PSD) e da greve anunciada pelo Sindicato do Corpo da Guarda Prisional.
Sobre a crise no PSD, o deputado começou por clarificar “que o PSD teve eleições no ano anterior onde o Dr. Rui Rio ganhou essas eleições e, portanto, está legitimamente eleito. É perante este cenário que surge o desafio do Dr. Luís Montenegro, é o seu entendimento pessoal e lançou o desafio para o Dr. Rui Rio fazer eleições diretas imediatamente.” “Rui Rio entende que se devem respeitar os estatutos do PSD (…) e para tal tem de haver um concelho nacional” onde se decidirá se Rui Rio continua ou se existirão eleições.
António Costa da Silva considera que “Luís Montenegro pensa ter condições para marcar um conselho nacional para provocar uma moção de censura”. No entanto o deputa afirma que o concelho nacional é supremo naquilo que respeita a essa decisão. O deputado “por uma questão de disciplina e até de lealdade para com os colegas de bancada e por não votar no concelho nacional”, considera “não fazer sentido nenhum” a bancada começar a manifestar a sua posição. Quanto a quem apoiará num cenário de possíveis eleições, António Costa da Silva, remete a sua decisão apenas para quando tal se verificar.
No que respeita a uma nova paralisação nas cadeias nacionais, anunciada para quarta feira (16 de janeiro), António Costa da Silva considera que “as greves demonstram que nós estamos numa situação caótica, sendo esta situação muito clara em todos setores da sociedade. Nem em tempos que o país atravessou grandes dificuldades se verificaram tantas greves”. O deputado não deixa de notar que tal facto “é curioso num governo apoiado pelas esquerdas, é um processo histórico que nunca foi visto (…) a sensação que os orçamentos aprovados pelas esquerdas unidas estavam a resolver os problemas de Portugal é um logro total”.
António Costa da Silva, finaliza a sua rúbrica semanal apontando “a falta de respeito pelos sindicatos e a falta de palavra por parte do governo” como principais causas pelo elevado número de paralisações que tem existido.