O eurodeputado Carlos Zorrinho, eleito pelo PS, no seu comentário desta terça-feira, dia 26 de junho, começou por falar do custo de vida em Lisboa, entre as 100 cidades mais caras do mundo, para depois abordar os problemas levantados pela Sociedade Portuguesa de Matemática, sobre o exame nacional, deixando antes uma mensagem de esperança sobre o confronto de Portugal contra o Uruguai, no próximo Sábado.
No que diz respeito ao facto de Lisboa ser a 93ª cidade mais cara do mundo, tendo subindo 44 posições no último ano, Carlos Zorrinho admite que “essa é uma moeda de duas faces, por um lado Lisboa está mais cara porque tem mais procura, porque há mais gente disponível a comprar e a investir em Lisboa”, mas “muitas das pessoas que vivem em Lisboa, não tiveram um aumento de rendimento similar” ao aumento do custo de vida da cidade.
Por isso, “cria-se um problema complexo, no acesso à habitação, por exemplo, dos próprios estudantes que vão estudar para Lisboa, de alguns trabalhadores”, que mesmo “tendo trabalho, têm um rendimento que não lhes permite ter uma vida acima do limiar da pobreza”. Portanto, são precisas “políticas ativas”, como “as novas políticas de arrendamento”, bem como “novas políticas de apoio aos estudantes”. Ainda assim, “a boa notícia é que Lisboa está na moda e atrai riqueza”, pelo que, “parte dessa riqueza tem que ser também apostada em Lisboa”.
Mas é preciso, em todo o país, “cuidar de que os que cá vivem não percam qualidade de vida” e “poder de compra”. Até porque “há sempre o risco de matar a galinha dos ovos de ouro”.
Sobre o exame de matemática, que a Sociedade Portuguesa de Matemática considera “inadequado”, o eurodeputado Carlos Zorrinho, afirma que “é fundamental para o país que a matemática seja ensinada de uma maneira que as crianças gostem, apreciem”. Pois, “os nossos jovens têm que ser conduzidos a gostar da matemática”.
