A Gripe Espanhola é o cenário em que decorre o conto – “A morte vestiu-se de púrpura” – escrito por Tiago Salgueiro que venceu o XXI Certame Literário Hispano-Luso José António de Saravia (edição de 2021).
Como o próprio escritor contou trata-se de uma obra literária, misto de realidade e ficção, pois a narrativa desenrola-se aqui na Raia, na altura em que a Gripe espanhola, de 1918 estava no auge.
Durante as pesquisas para o livro, Tiago Salgueiro aprofundou mais o conhecimento sobre a pandemia de 1918, onde o primeiro caso foi detectado em Vila Viçosa pelo Dr. Couto Jardim, pelo que afirme “É impressionante e assustadora a comparação entre a gripe espanhola de 1918 e a Covid 19”.
O escritor é o convidado desta semana do Programa “Raízes do Alentejo”, da Rádio Campanário, e contou como foi preparar e escrever este novo livro, um trabalho que diz ser de parceria que o levou a aprofundar o conhecimento sobre o impacto da Gripe Espanhola em Vila Viçosa e arredores, a aguardar agora publicação.
Tiago Salgueiro venceu o XXI Certame Literário Hispano-Luso José António de Saravia (edição de 2021), pela segunda vez.
O escritor e investigador é o convidado desta semana do Programa Raízes do Alentejo, da Rádio Campanário.
Esta iniciativa é organizada pelo Ayuntamiento de Villanueva del Fresno (Badajoz) e contou este ano com a colaboração da Câmara Municipal de Vila Viçosa.
De referir que a Câmara Municipal de Vila Viçosa colaborou com o município espanhol de Villanueva del Fresno no sentido de participar na organização do Certame Literário Luso-Espanhol José Antonio de Saravia, inerente à edição de 2021.
O Certame Literário Luso-Espanhol José Antonio de Saravia, que em 2021 realizou a sua vigésima primeira edição, o que permite situá-lo num patamar cimeiro no rol de eventos culturais mais importantes do espaço transfronteiriço.
Este Certame, segunda indicou a autarquia calipolense, teve como propósito prestar um preito de gratidão à memória de José Antonio de Saravia (1790-1871), militar espanhol nascido em Villanueva del Fresno, no ano em que se assinalam os duzentos e trinta anos do seu nascimento, que com uma existência atribulada foi em 1815 para Portugal, a fim de refazer a sua vida, tratando-se de uma figura importante das duas pátrias.