Decorreu hoje, dia 11 de março, a assinatura da transferência do Castelo de Elvas para o domínio do Município de Elvas.
A cerimónia contou com a presença da vereadora da Câmara Municipal, Paula Calado, e de Luís Orvalho, Chefe de Divisão da Direção de Recursos Humanos e Financeiros da Direção Regional de Cultura do Alentejo, em representação da Srª Diretora Regional.
A Rádio Campanário esteve presente e em declarações aos jornalistas Paula Calado referiu que sente um “grande orgulho” e que traz “muito trabalho e responsabilidade”.
Com esta passagem do monumento para o município, a vereadora admite já existirem planos “posso adiantar que temos a técnica da Câmara responsável pelo Castelo a partir de agora, que é a Dr. Margarida Ribeiro, que já tem muitas ideias, não apenas para o espaço, mas também para desenvolver atividades a partir daqui”.
Estando o Castelo localizado numa região central do concelho e de fácil acesso, pretende-se que “seja este o ponto de partida para muitos dos roteiros de Elvas, seja o roteiro das igrejas religioso, mas também algo que tem de ser desenvolvido e agora finalmente temos aqui uma base para o fazer, que é o turismo militar”.
Em termos de requalificação do edifício, existem algumas prioridades como as “instalações elétricas que são um pouco antigas”, sendo necessário “fazer um levantamento com todas as necessidades de acordo com aquilo que desejamos”.
A vereadora refere ainda que para fazer estes projetos, irá proceder a candidaturas a Fundos Europeus “queremos fazer uma ligação com o Paiol de Santa Bárbara e gostaríamos muito que a curto/médio prazo, venha a ser um centro interpretativo da batalha e das linhas de Elvas”, completa.
Para Paula Calado, este projeto “tem toda a lógica” uma vez que para além de “ser uma estrutura militar, tem vista privilegiada para aquilo que foi o campo da batalha”.
Esta transferência é do ponto de vista de Luís Orvalho, “um processo muito natural” que está “desde 2019 a ser pensado”.
O chefe de divisão da direção de recursos humanos e financeiros, considera que “é muito melhor que seja a Câmara Municipal a gerir o património, que é um património nacional, mas que está mais perto pelos meios humanos e técnicos” adiantando que irão “continuar a ajudar no que for necessário”.
“Sabemos que o castelo fica em boas mãos. É um património de todos nós que fica em boas mãos”, declara Luís Orvalho.