Tal como a Ràdio Campanário noticiou, o Ministério da Agricultura e Alimentação reconheceu, hoje, a situação de seca severa e extrema em cerca de 40 % do território nacional, em despacho assinado pela Ministra da Agricultura e da Alimentação, Maria do Céu Antunes.
Segundo o índice PDSI — Palmer Drought Severity Index-, verificou -se, no final de abril, “um agravamento da intensidade de seca em relação aos meses anteriores, com cerca de 40 municípios na classe de seca severa e 27 na classe de seca extrema, uma superfície equivalente a cerca de 40% do território”.
A Confederação Nacional de Agricultores, preocupada com a situação do País, e depois de anunciadas as medidas pelo Governo após o reconhecidmento da seca, já veio dizer, noticia a TSF, que a seca em Portugal é um problema muito grave e que não se resolve com as medidas anunciadas esta segunda-feira
Recorde-se que esta declaração por parte do Governo permite a aplicação de um conjunto de medidas que carecem de aprovação da Comissão Europeia, como o pastoreio em áreas de pousio antes de 31 de julho, a flexibilização da alimentação dos animais em Modo de Produção Biológica, o alargamento do intervalo entre partos e da percentagem máxima de novilhas na intervenção PEPAC de pagamento à vaca em aleitamento.
Também no âmbito do Pedido Único, passa a ser possível que as terras em pousio sejam pastoreadas ou utilizadas para colheita, com exceção do milho, soja ou talhadia de curta rotação, e que, nas várias intervenções que preveem o encabeçamento mínimo de 0,2 Cabeças normais/ha, seja permitido o valor de 0,1 CN/ha de superfície forrageira.
A Confederação defende, segundo a mesma fonte que. é preciso levar água do Alqueva para outras barragens das zonas mais afetadas do Algarve e do Alentejo.
Para a Confederação são necessárias medidas urgentes, nomeadamente, no caso do Baixo Alentejo e do Algarve, evidenciando a recarga de barragens como a do Monte da Rocha e Campilhas.
Para a Confederação Nacional de Agricultores, é urgente que o Alqueva possa ser pivô no abastecimento de algumas destas barragens”, defendeu Joaquim Manuel Lopes membro da CNA.
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