A tradicional romaria a Santa Bárbara regressou hoje ao concelho de Borba. Os festejos realizavam-se antigamente, apenas na 2ª Feira de Páscoa, feriado municipal de Borba, mas desde 1989 que as mesmas se prolongaram no tempo.
A festa realiza-se no largo e parque de merendas junto à Igreja de Santa Bárbara, local escolhido para celebrar a Páscoa e comer o tradicional borrego no campo.
Para além de procissão as festas contam com várias iniciativas religiosas e lúdicas.
A rádio campanário esteve presente e falou com o Presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo que começou por referir que “os parceiros principais nesta organização são os Bombeiros Voluntários de Borba, depois temos o apoio da Câmara Municipal, a colaboração da Banda do Centro Cultural de Borba e o balanço que eles fizeram foi extremamente positivo.”
Estas centenárias Festas sofreram dois anos de interregno devido à pandemia. “Passado dois anos, desde que as coisas sejam feitas em segurança, as pessoas precisavam e precisam deste convívio. O balanço mesmo em termos de movimentação do bar, é muito positivo.”
A Câmara participou através da limpeza do espaço, limpeza das bermas da estrada que dá acesso a Santa Bárbara e suportou o custo da atuação da banda.
Segundo o presidente “isoladamente ninguém é ninguém. Se todos trabalharmos em comum é normal que as coisas sigam de uma forma correta e que o balanço seja extremamente positivo”.
“No concelho de Borba realizaram-se duas festas campestres- a de São Gregório, em Rio de Moinhos e esta de Santa Bárbara, portanto as pessoas manifestam sempre a fé da forma mais crente que possam acreditar”, destacou o autarca.
Recordou o padroeiro de Borba, “o sr. Dos Aflitos e em agosto realizam-se as suas festas com um impacto muito grande porque as pessoas têm fé, acreditam e vêm”.
António Anselmo destacou ainda que estas festas são feitas para “o convívio popular, porques estas festas são acima de tudo o convívio entre pessoas e é tão bonito vermos o convívio entre várias gerações e isso é que é importante.”
As crianças “poderem, de uma forma franca, brincar, conviver e, acima de tudo, termos esperança e acreditar no futuro: queremos paz e muita saúde, é o que importa”, concluiu o autarca.