O Secretário de Estado do Ambiente, José Gomes Mendes, esteve presente nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), onde decorreu a cerimónia de entrega de 27 novos veículos elétricos, ao abrigo do Programa de Apoio à Mobilidade Sustentável para a Administração Pública (Eco.mob). Entre as instituições contempladas ontem, dia 13 de abril, encontram-se a própria CCDRA, a Agência Para o Ambiente (APA), o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT), várias forças de segurança pública, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, a Segurança Social ou o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). Ao total, em todo o país serão entregues 170 veículos, para os quais houve cerca de 300 candidaturas, explicou José Gomes Mendes aos jornalistas.
José Gomes Mendes começou por explicar que “o programa Eco.mob não acaba aqui”, explicando que “estes são os primeiros 170 veículos, vamos ter outra fase de mais 200 e depois havemos de ter mais 800, portanto globalmente o programa tem uma previsão de 1200 veículos elétricos na administração central e na administração local”.
Acrescentando que “o programa Eco.mob prevê a entrega, não só de veículos, mas também de pontos de carregamento e vão ser entregues também 170 pontos de carregamento”. Explicando que “a rede pública nacional tem hoje ou vai fechar este ano com cerca de 1600 pontos de carregamento”, dos quais “cerca de 60 serão pontos de carregamento rápido nas nossas autoestradas”, pelo que “temos uma rede de carregamento que está a avançar bem, que é das mais avançadas e mais globais na Europa”.
José Gomes Mendes explicou ainda, que “apesar de tudo, nos territórios de baixa densidade, as soluções que hoje estão a ser preconizadas, e há um projeto que está agora pronto para arrancar aqui na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, são as soluções do chamado transporte flexível ou transporte a pedido”. Ou seja, “são redes de transporte”, que permitem “um roteamento, ou seja determina-se onde estão as pessoas, que tipo de veículo é necessário e que rota é que fará, e vai transportar essas pessoas”, um caminho “bastante mais económico, quando comparado com autocarros que andam apenas a transportar lugares vazios”.
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